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  • Foto do escritorFernanda Calé

Varíola dos Macacos: Como se proteger e o que fazer em caso de suspeita da doença


Até o momento o Rio de Janeiro já tem 184 casos confirmados da doença.

 


 

A Varíola dos Macacos, ou Monkeypox, é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Interações como abraços, beijos, relações sexuais ou secreções respiratórias após contato próximo e por tempo prolongado, são atitudes que podem facilitar a transmissão.


A transmissão também pode acontecer por contato com materiais contaminados, como roupas de cama que foram utilizadas pelo doente. Segundo especialistas, ainda não existe um tratamento específico para a doença, mas de forma geral, os quadros clínicos são leves, requerem cuidados e observação das lesões.


A cidade do Rio de Janeiro já tem 184 casos confirmados da doença. Segundo os dados do boletim da Prefeitura do Rio de Janeiro publicados no último dia 05/08, existem 354 casos notificados, 114 casos suspeitos e 56 casos descartados. Das 184 pessoas comprovadamente infectadas com a doença, 182 são do sexo masculino, totalizando 98,9% e 2 são do sexo feminino, totalizando 1,1%.


A faixa etária que vai dos 30 a 39 é a mais afetada na cidade, com 90 casos. Em seguida vem os jovens de 20 a 29 anos, com 43 casos, e pessoas entre 40 e 49 anos, com 41 casos. A faixa etária de 10 a 19 anos é a menos afetada, com apenas 3 casos, e a faixa dos adultos de 50 a 59 anos apresenta 7 casos. Cerca de 4,3% das pessoas infectadas precisaram de internação.


Sintomas

Os primeiros sintomas mais comuns incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. Após o início desses sintomas, as pessoas apresentam lesões de pele que geralmente aparecem no rosto, e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais.


A lesões na pele são o sintoma mais comum e aparecem na maioria dos casos diagnosticados na cidade. Em seguida vem a febre, a adenomegalia, mialgia, cefaleia, suor/calafrios, dor de garganta.


Como se prevenir?

- Evite contato próximo/íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado;


- Evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama que tenham sido utilizadas pela pessoa doente;


- Higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.


O que fazer em caso de suspeita da doença?

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, em caso de suspeita da doença, a recomendação é que a pessoa procure a sua unidade de saúde de referência (clínicas da família e centros municipais de saúde), que pode ser verificada na ferramenta 'Onde ser atendido', disponível no site da Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio). No local, o paciente será avaliado por um profissional de saúde e, caso seja confirmado o quadro, receberá todas as orientações pertinentes das equipes que realizam o monitoramento.



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