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- Waldemar Costa: Um Legado de Jacarepaguá
Sua paixão pela história local fez com que compartilhasse as histórias de Jacarepaguá. Waldemar Costa, carinhosamente conhecido como "Vadinho", deixou um legado inestimável para a região da Baixada de Jacarepaguá. Jornalista, escritor e historiador, Costa dedicou sua vida a documentar e preservar a rica história da região. Nascido e criado em Jacarepaguá, Waldemar Costa sempre teve uma ligação profunda com a região em que nasceu. Sua paixão pela história local o levou a uma carreira no jornalismo, onde ele pôde explorar e compartilhar as histórias menos conhecidas de Jacarepaguá. Costa trabalhou em diversos veículos de comunicação, sempre com um olhar atento para os detalhes históricos e culturais da região. Professor de Geografia e membro do Instituto Histórico da Baixada de Jacarépaguá (IHBAJA) , Val costa conta que Waldemar era bacharel em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de ter nascido no Rio de Janeiro em 20 de janeiro de 1937. “ Waldemar trabalhou no Jornal dos Sports de 1970 a 1990, onde escrevia sobre futebol, esportes olímpicos e xadrez. Atuou também como freelancer em “O Jornal”, na Rádio Tupi e na Associated Press. Foi editor de “Caíssa” – Revista Brasileira de Xadrez - de 1978 a 1981 e do semanário “Xadrez Expresso”, em 1984. Foi assessor de imprensa da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Diretoria Regional - RJ) ”, relata. Obra e legado Waldemar Costa é autor de vários livros que exploram a história e a cultura de Jacarepaguá. Entre suas obras mais conhecidas estão estudos sobre a origem das principais vias da região, como a Estrada do Pau Ferro, que cortava a antiga fazenda do Engenho da Serra. Seus escritos não apenas documentam fatos históricos, mas também capturam o espírito e a essência de Jacarepaguá, tornando-se uma referência para estudiosos e moradores locais. Val Costa conta ainda que Waldemar escreveu três livros sobre a História da região: O Vale do Marangá, Imagens de Jacarepaguá, Enciclopédia dos Nomes da Ruas de Jacarepaguá e Aventura na História de Jacarepaguá, além de outros sobre temas variados, incluindo romances. “ Além dessas obras sobre Jacarepaguá, também foi autor dos seguintes livros: Gol do Brasil (1986), Epopeia do Campeonato Brasileiro de Xadrez (volume I - 1993), Epopeia do Campeonato Brasileiro de Xadrez (volume II- 1994), O Estigma da Cruz de Rubis (romance ambientado na região da Praça Seca - 1997), O Paraíso Azul (romance de ficção científica - 1997) - O Ferrador (romance ambientado no Rio de Janeiro da época da Independência do Brasil - 1998) - Epopeia do Campeonato Brasileiro de Xadrez (1927-2008 - Editora Solis), - Aventura do Xadrez no Jacarepaguá TC (2013) e Histórico de Bento Ribeiro (2014) ”, relata. Waldemar Costa faleceu em 2020, aos 83 anos. Na época, a Associação de Moradores e Amigos da Freguesia (AMAF) expressou seu pesar pelo falecimento de Costa, destacando sua contribuição inestimável para a preservação da história local. “ Apesar de não ser historiador de formação, Waldemar sistematizou, através das suas pesquisas, fatos e personagens da História da Baixada de Jacarepaguá, realizando um trabalho brilhante de resgate da memória da população da região. Defendeu arduamente a construção de um novo prédio para a biblioteca Cecília Meirelles, onde pretendia ter uma sala para receber as pessoas interessadas em conhecer um pouco mais da rica e fascinante história de Jacarepaguá ”, explica Val Costa. Principais Livros Waldemar Costa escreveu vários livros importantes que documentam a história e a cultura de Jacarepaguá. Aqui estão alguns dos principais: 1. “Jacarepaguá: Ontem e Hoje” - Este livro é uma viagem no tempo, explorando a evolução de Jacarepaguá desde seus primeiros dias até os tempos modernos. 2. "Histórias e Lendas de Jacarepaguá" - Uma coletânea de contos e lendas locais que refletem a rica tradição oral da região. 3. "As Ruas de Jacarepaguá" - Um estudo detalhado sobre a origem e a história das principais vias da região, incluindo a famosa Estrada do Pau Ferro. 4. "Memórias de um Bairro" - Uma obra que reúne memórias e relatos de moradores antigos, oferecendo uma visão íntima da vida em Jacarepaguá ao longo das décadas.
- Prefeitura divulga cursos da Escola Carioca de Turismo
As vagas são para dez cursos gratuitos como: Ecoturismo, Inglês e Libras básico. Veja como se inscrever: A Escola Carioca de Turismo está com inscrições abertas em cursos para formar e qualificar profissionais em diferentes segmentos do setor. As aulas são gratuitas, e os alunos recebem ajuda de custo para alimentação e transporte. É preciso ter mais de 18 anos e morar no município do Rio de Janeiro. São 445 vagas em 10 cursos: Ecoturismo, Libras Básico 1, Inglês Básico 1, Inglês Básico 2, Técnicas de Organização de Eventos, Turismo Cultural, Recepção de Hotéis – operação e procedimentos, Camareira em meios de hospedagem, Elaboração de Roteiros Culturais e Espanhol Básico. A iniciativa é uma parceria da Secretaria Municipal de Turismo com o Senac RJ. As aulas estão previstas para acontecer ainda em outubro e novembro, em seis unidades do Senac: Barra da Tijuca, Campo Grande, Madureira, Riachuelo, Copacabana e Botafogo. As inscrições podem ser realizadas pelo site da SMTUR-Rio: https://turismo.prefeitura.rio/escolacariocadeturismo/ Para mais informações, deve-se enviar mensagem para +55 (21) 99608-1073. Fonte: https://prefeitura.rio/
- Moradora da Freguesia estrela peça teatral em festival
Vyctoria Zagatti estrela a peça “Maria no Fio da Navalha”, que participa de festival teatro no Tijuca Tênis Clube. Criada na Freguesia, a moradora e atriz Vyctoria Zagatti brilha na peça teatral "Maria no Fio da Navalha". Sob a direção e roteiro de Ramon Cazuza, o espetáculo narra a trajetória de Maria Navalha, a primeira entidade brasileira, atravessando um século de história e destacando a luta das mulheres contra a desigualdade. A peça será apresentada na 6º edição de Festival Teatro Adulto que acontece no dia 20 de outubro, às 20h. Com duração de 55 minutos e classificação de 16 anos, os ingressos (R$30 meia e R$60 inteira) estão disponíveis no Sympla . "Maria no Fio da Navalha" narra a história de Maria, destacando a desigualdade de gênero que persiste ao longo do tempo. A peça traz reflexões sobre o que é ser mulher, contando como Maria se tornou Navalha. Mais que um espetáculo, é uma experiência que entrelaça religião e histórias de várias Marias. A peça conta ainda com a direção corporal de Lucas Muniz, direção musical de Allan Arcanjo, produção de Juliana Junto e um elenco que inclui, além de Vyctoria, Bebel Ribas, Lorrayne Kaye e Karine Braz. "A proposta de Maria no Fio da Navalha é incentivar, fortalecer e inspirar, criando uma rede de apoio para todas as mulheres que, como Maria, enfrentam machismo e violência. A peça, encenada por um grupo de candomblé, narra a história de Maria Navalha, a primeira entidade brasileira, que lidava de igual para igual com os homens e sofria preconceito. Ela se tornou uma intercessora para todas as mulheres que enfrentam violência doméstica e estrutural. A obra é um convite para que mulheres se unam e vivam a sororidade ”, explica Vyctoria. Seja brincando no Mainstreet, foliando no Bloco da Freguesia e frequentando a Lona Cultural, Vyctoria conta que desde criança sempre foi uma pessoa muito performática e dramática. Seus primeiros passos foram aos oito anos, quando iniciou um curso de teatro. Nele aprendeu práticas de jogos teatrais e se apresentou no Teatro dos Grandes Atores algumas vezes. “Eu sempre fiz muita coisa ao mesmo tempo. Teve uma época que fazia teatro em dois lugares diferentes. Durante a semana na Nova Escola e aos sábados participava de um projeto social chamado Tipo Assim, dirigido por Leopoldo Rodrigues no Colégio Santo Antônio. Esse projeto oferece aulas gratuitas de teatro para os jovens da região. Além da atuação, nós estudávamos muito. Ali comecei a entender e a descobrir o que era o teatro. Foi muito bom a minha passagem lá” , conta. Vyctoria relata que foi graças ao projeto social que conheceu a TRK Produções, onde fez a primeira apresentação profissional com o espetáculo “Peter Pan”, em 2019. No mesmo ano iniciou o bacharelado em Estética e Teoria do Teatro, fez estágio de produção no CCBB e produziu um sarau no bairro do Anil, visando fomentar a arte na região. “Organizei com ajuda de familiares e amigos, recebendo artistas locais. O evento surpreendeu ao atrair 70 pessoas, mesmo sem estrutura ou financiamento. Durante a pandemia de 2020, criei o projeto "Aporia Viva" com Carolina Marques e Mari Cassemiro, duas amigas talentosas. Também iniciei "Lugares e Olhares", focado nas possibilidades dos lugares e na vulnerabilidade humana, embora ainda não concluído. Esses projetos foram momentos significativos de criatividade e colaboração” , relata. Além da atual peça, Vyctoria participou da apresentação " Balé Pernalta" no Global Village. Com direção de Raquel Poti, a apresentação foi uma das atrações do Rock in Rio 2024. Para 2025, ela conta que seu maior sonho é levar a peça para todos os estados. Vyctoria também sonha viver de teatro e com uma carreira próspera, rica em integridade, honestidade e transparência. Tendo sua mãe como inspiração, ela ressalta que o que mais deseja é uma vida que nunca perca sua essência, para ela e sua arte. “Quero viver da minha arte genuína que vem do meu âmago, minhas angústias e amores. Desejo que minha arte prospere e mantenha sempre sua essência.Talvez eu não compartilhe muito, mas quero seguir na área que estudo, me tornar uma teórica, fazer doutorado e virar acadêmica. Adoro compartilhar o que sei, está no sangue, herança da minha mãe, minha maior referência e inspiração. Ela me passou essa paixão pela educação e pela arte ”, exclama. Levando cultura através da Companhia Nós Que Tá Desde 2020, Vyctoria faz parte da Companhia Nós que Tá, um grupo artístico dedicado à promoção e valorização da cultura popular brasileira. Formado por jovens de diversas áreas, como teatro, música, dança e artes visuais, o coletivo busca criar um espaço de expressão e resistência cultural. Suas ações estão enraizadas na comunidade e visam fortalecer a identidade cultural e fomentar o engajamento social através de apresentações, oficinas e projetos colaborativos. “A Companhia Nós que Tá foi fundada e é dirigido por Ramon Cazuza. Ele propõe criar textos, músicas e produções autorais para que o grupo funcione de maneira independente, sem depender de financiamentos ou editais. É uma pessoa incrível e genial. Entrei no coletivo em 2020, a convite dele, para fazer "Maria em RE-TRATOS". A peça foi um sucesso, ganhando muitos prêmios e participando de festivais em São Paulo e no Rio. Em seguida, trabalhamos em Mulherão, outra peça sensacional que percorreu diversos locais, incluindo o Tijuca Tênis Clube” , explica. O coletivo tem se destacado pela sua abordagem inovadora e inclusiva, promovendo a participação ativa de pessoas de diferentes idades e origens. Seus projetos são marcados pela diversidade temática e pela integração de múltiplas linguagens artísticas, proporcionando ao público uma experiência rica e transformadora. Além das apresentações, a Companhia Nós que Tá realiza atividades educativas e de formação, incentivando o desenvolvimento artístico e pessoal dos participantes. “O objetivo agora é crescer e levar a peça Maria a outros lugares, buscando editais e patrocínios para isso. E o festival no TTC é parte importante da nossa história e bagagem. Estamos sempre buscando novas oportunidades para crescer e apresentar nosso repertório, fortalecendo o coletivo e nossa presença cultural. Para conhecer nosso trabalho é só seguir nosso perfil no instagram @cianosqueta ” , conta. “Maria no Fio da Navalha” Vyctoria conta que "Maria no Fio da Navalha" surge do sentimento de Ramon, diretor da peça, em homenagem a sua mãe e todas as mulheres que ele conhece. Ela explica que ele perdeu a mãe muito jovem, seu nome era Maria, assim como o nome da sua avó. Vyctoria também ressalta a existência de várias outras mulheres em sua vida chamadas Maria, e cada uma delas influenciou e cuidou dele de diferentes formas. Ao conhecer a história de Maria Navalha, Ramon se surpreendeu e fez uma conexão entre ela e todas as "Marias" em sua vida. Isso o inspirou a escrever uma peça sobre Maria e sobre a experiência de viver no fio da navalha, uma metáfora para a condição de estar à margem da sociedade, uma posição que representa a realidade de muitas mulheres brasileiras. Vyctoria conta "Na peça, nós exploramos essas histórias através da religião e da tradição oral. Contamos quatro histórias de Maria Navalha: Maria Navalha do Cais, Maria Navalha do Cabaré, Maria Navalha Menina e Maria Navalha do Morro da Providência. Eu interpreto uma fase da vida de Maria Navalha que é comum a todas elas, a fase em que Maria Navalha vive um amor abusivo" , conta Vyctoria. A história de "Maria no Fio da Navalha" começa com a atriz Bebel Ribas interpretando a personagem Maria, que fica órfã e cresce nas ruas da favela. Apesar de ser uma criança como as outras, ela enfrenta vulnerabilidades por ser menina e é marginalizada desde cedo. A personagem da atriz Karine Braz representa a adolescência, quando Maria percebe que seu corpo pode ser comercializado. Ela vai para o cabaré, mas decide que essa não é a vida que quer. Então entra a personagem da atriz Lorrayne Kaye, que trabalha no morro da Providência, disfarçada com roupas masculinas para ser respeitada e dissociar seu corpo da sexualização. Por fim, entra em cena a personagem de Vyctoria Zagatti. Já mais madura, compreende que pode ser quem é e conquista o respeito que merece. No entanto, ela se apaixona por um malandro e é traída por ele, recebendo uma punhalada nas costas. Isso a transforma em uma entidade. A navalha é um presente de Seu Zé, que aparece na peça como protetor dela, não como amante. “ Estamos com altas expectativas e ansiosos para ver "Maria no Fio da Navalha" ganhando notoriedade e, quem sabe, prêmios. Mesmo se não ganharmos, a satisfação de ver a casa cheia já é grande. Esperamos que o público veja outras peças da nossa companhia e aprecie nosso repertório ”, almeja. Festival de Teatro Adulto O Festival de Teatro Adulto é um evento cultural significativo que reúne atores, diretores e dramaturgos para apresentar peças voltadas ao público adulto. O festival, realizado anualmente em várias cidades, exibe produções teatrais que abordam temas sociais, políticos e existenciais. Com uma programação diversificada, que inclui desde clássicos até textos contemporâneos. A 6º edição do festival não só exibe produções teatrais, mas também serve como ponto de encontro para profissionais e entusiastas do teatro. Oferece oficinas, palestras e debates que promovem a troca de ideias e experiências, essenciais para o desenvolvimento artístico e profissional, fortalecendo a comunidade teatral e incentivando novas colaborações. “O Festival de Teatro Adulto é um evento incrível e necessário para o bairro da Tijuca. Participar novamente tem sido uma experiência inédita. A oportunidade de estar no festival e o carinho dos organizadores fazem com que nossa experiência seja extremamente gratificante e motivadora, levando nossa arte para mais pessoas e fortalecendo nossa presença cultural” , conta. Ficha Técnica Direção e texto: Ramon Cazuza Direção corporal: Lucas Muniz Direção musical: Allan Arcanjo Produtora: Juliana Junto Elenco: Bebel Ribas, Lorrayne Kaye, Karine Braz e Vyctoria Zagatti Serviço Evento: Peça Teatral "Maria no Fio da Navalha" Data: 20 de outubro de 2024 Horário: De 20h às 21h Duração: 55 minutos Classificação: 16 anos Ingressos: disponíveis no Sympla , R$30 (meia) e R$60 (inteira). Endereço: Rua Conde de Bonfim, nº 451 (Teatro Henriqueta Brieba, dentro do Tijuca Tênis Clube), Rio de Janeiro - RJ
- Morador do Anil participa de filme em festival internacional
Rodrigo Kelly fez filmagens aéreas planta industrial farmacêutica de Jacarepaguá para o filme “Tecnosfera”, que será exibido no Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbu. O Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul celebra seu 17º aniversário com uma programação repleta de obras de cineastas brasileiros, africanos, caribenhos e de outras diásporas. Entre as atrações, destaca-se o filme "Tecnosfera", dirigido por Marcos Lamoureux. Quem fez as filmagens áreas do longa foi um morador do bairro de Anil, o operador de drones Rodrigo Kelly. Também professor de geografia da rede municipal de educação, Rodrigo vem fazendo filmagens e fotografias desde 2018, quando teve acesso ao seu primeiro drone. Como “Tecnosfera” é um filme futurista, ele escolheu a planta industrial farmacêutica de Jacarepaguá por possuir construções muito extensas horizontalmente. “ Quando atuamos no cinema, o cinegrafista precisa seguir uma visão artística e estética apresentada pelo diretor, no caso do filme Tecnosfera" o incrível Marcos Lamoreux. A partir dessa compreensão eu pude adequar as tomadas aéreas à visão do diretor. O Marcos é um diretor muito generoso e me permitiu muitas sugestões de tomadas e movimentos de câmera e até mesmo a seleção de certas locações ”, relata. Para além do cinema, Rodrigo explica que as imagens aéreas refletem vários aspectos seus, como o apreço pela paisagem e pelo território vindos da geografia. Ele também conta que sempre foi um entusiasta de recursos tecnológicos e jogos eletrônicos e a admiração das diferentes estéticas presentes na fotografia e no cinema o levaram até essa atividade. “Meu trabalho é uma combinação de técnica e arte. Para operar um drone é preciso tomar várias precauções, como seguir a legislação nacional para aeronaves não tripuladas, verificar a viabilidade de voo nos ambientes escolhidos, observar as condições meteorológicas e planejar rotas de fuga em caso de acidente. Quanto aos serviços que entrego, eles incluem cinema, videoclipes, lambe-lambe, publicidade, inspeção imobiliária, fundiária e de equipamentos. Às vezes, acabo procurando um gato na árvore, mas não incluo isso na conta! Para cada tipo de serviço, busco equilibrar uma visão artística com uma abordagem objetiva ”, conta. Rodrigo espera que o filme "Tecnosfera" tenha uma boa aceitação da crítica e do público. Além disso, acredita que o festival por si é mais que um evento dentro da indústria audiovisual, mas também um ato de resistência, afirmação e manifesto de artistas negros de diversos cantos do planeta. “ É um grande orgulho participar de um filme dentro deste contexto. O festival é também um momento de vitrine dos nossos trabalhos, uma possibilidade de conexão com outros cineastas e profissionais da área do audiovisual. Então é um momento muito especial para todos os profissionais da área. Como eu disse anteriormente, planejo prosseguir na carreira do cinema e procurar novas parcerias, sem me afastar por completo das outras áreas de atuação. Tenho também a pretensão de retornar ao festival como autor e diretor em uma produção que tem Jacarepaguá tanto como plano de fundo como personagem, mas isso é uma história para outro momento ”, conta. Além disso, Rodrigo pretende consolidar as parcerias iniciadas com dois perfis de redes sociais que chamaram muito a sua atenção e foram muito receptivos: o @NecrotourRJ, um perfil voltado para a arte funerária e resgate da memória de pessoas sepultadas ilustres e desconhecidas, e o perfil @ Abandonados.br , especializado em propriedades abandonadas, como carros, prédios e até navios. Sobre o Filme “Tecnosfera” Dirigido por Marcos Lamoureux, "Tecnosfera" explora a relação entre tecnologia e humanidade, questionando os limites éticos e emocionais de um mundo dominado por máquinas. A narrativa apresenta uma sociedade onde a tecnologia permeia todos os aspectos da vida, levantando questões sobre dependência tecnológica e os riscos de perder identidade e autonomia. A trama segue um protagonista inicialmente fascinado pela eficiência das tecnologias avançadas, mas que começa a perceber suas falhas e perigos. O filme explora temas como ética na inteligência artificial, privacidade dos dados e o impacto emocional da mediação algorítmica nas interações humanas. Cenas construídas para mostrar a tensão entre confiança e desconfiança no sistema tecnológico. "Tecnosfera" é visualmente deslumbrante, com cenários futuristas que equilibram o belo e o inquietante. A direção de arte e os efeitos especiais criam uma atmosfera que espelha o conflito entre um futuro utópico e realidades distópicas. A trilha sonora eletrônica amplia a imersão, provocando reflexões sobre os limites da tecnologia e o preço da inovação. Encontro do Cinema Negro Zozimo Bulbul completa 17 anos O Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul é um evento anual que celebra a diversidade e riqueza do cinema negro, promovendo a visibilidade de cineastas afrodescendentes. Fundado por Zózimo Bulbul, o festival apresenta uma programação variada com filmes, debates e oficinas, tornando-se um espaço de troca e reflexão sobre a contribuição da população negra para a cultura cinematográfica. A edição de 2024 do festival celebra seu 17º aniversário no Cine Odeon, Rio de Janeiro, com mais de 120 obras de cineastas de diversas diásporas e mais de 15 atividades formativas. A programação destaca temas como ancestralidade, memória e vestígios históricos da população negra, promovendo um diálogo intercultural. O Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul vai além de um festival de cinema; é uma plataforma para a juventude negra refletir sobre um futuro de valorização da diversidade e preservação da história. Com uma programação rica e diversificada, o evento é um marco na valorização do cinema negro, promovendo inclusão e respeito às diversas culturas e histórias. Serviço Evento: Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul - 17 Anos Data: 19 de outubro de 2024 Horário: 10:00 - 21:30 Local: Cine Odeon - Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro, Rio de Janeiro - RJ Entrada: Gratuita, retirar no site Sympla Programação Mesa Novas Curadorias - 10h Encontro com os cinco curadores do Encontro de Cinema Negro: Laza, Macario, Vania Lima, Antonio Molina, Leila Xavier e Dani Ornellas. A mesa debaterá o processo curatorial desta 17ª edição, focando na visibilidade de obras audiovisuais criadas por cineastas negros do Brasil, África, Caribe e outras diásporas. Sessão: Legados - 13h Legado Bamba as Margens da Pauliceia - Thayna Maria (01:22:09) - São Paulo Odara - Nilce Braga (00:06:04) - Rio de Janeiro Sessão: Famílias Diversas - 15h A Vida dos Pombos - João Paulo Freitas & Yago Guedes (00:18:27) - Minas Gerais Villa Madjo - Elen Sylla Grollimund (00:13:25) - Bélgica Mr. Bold - Aiman Mimiko (00:14:31) - EUA Gretel Marin - Camino de Lava (00:27:58) - Cuba Sessão: Afrofuturismo - 17h Tecnofesra - Marcos Lamoureux (00:15:00) - Rio de Janeiro 2 Brasis - Carol (00:15:00) - São Paulo Dia de Preto - Beto Oliveira (00:19:01) - São Paulo Semana que vem, te prometo palmares - Icá (00:19:27) - São Paulo Sessão: Giros - 19h Guerreira de Fé - Marvin Pereira (00:10:30) - Bahia Mama - Africanos em São Paulo - Rafael Aquino (00:16:43) - São Paulo Nicobé - Jota Carmo (00:22:00) - São Paulo Santo Oficio - Gustavo Paixão (00:10:13) - São Paulo O Rodar das Saias - Eliete Miranda (00:04:51) - Bahia Sessão: Homenagem a Antonio Pitanga - 21h Zogbeto - Matthieu Orivas (00:02:35) - Togo Males - Antonio Pitanga (01:45:00) - Rio de Janeiro
- Oportunidades: Veja as vagas divulgadas nesta semana
Governo e Prefeitura divulgam mais de 7 mil vagas. Veja como se candidatar: O Governo do Estado e a Prefeitura do Rio divulgaram diversas oportunidades para diferentes níveis de formação e colocações. São oportunidades para cargos como eletricista, auxiliar pessoal, técnico de segurança no trabalho, dentre outros. Veja: Prefeitura do Rio A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda (SMTE) divulgou 2.522 vagas de emprego. Entre os destaques da semana, 30 vagas para operador de teleserviços na Cidade Nova, sem necessidade de experiência prévia. Há 757 oportunidades para pessoas com deficiência. Entre as vagas para pessoas com ensino superior completo, há seleção para vaga de analista de e-commerce em Vigário Geral, com necessidade de seis meses de experiência. Também há vagas para ajudante de entregas (30), motorista utilitário (10), técnico de segurança do trabalho (10), operador de empilhadeira (20), costureira (10), servente de obras (10), entre outras. As duas últimas são destinadas a PCDs. Foram diguldas oportunidades para alunos das graduações em Engenharia de Produção, Ciências Contábeis, Administração, Pedagogia, Gastronomia, Publicidade e Propaganda, Farmácia, Psicologia, Direito, Tecnologia da Informação e Turismo e dos cursos técnicos em Informática e Eletrônica, em diversas regiões da cidade. Os interessados devem se inscrever no banco de oportunidades da SMTE pelo link: https://docs.google.com/forms/ Pessoas sem acesso à internet podem fazer a inscrição presencialmente em uma das sete Centrais do Trabalhador, nos seguintes endereços: Centro (Av. Presidente Vargas, 1.997, no CIAD); Campo Grande (Rua Coxilha, s/nº); Engenho Novo (Rua Vinte Quatro de Maio, 931); Ilha do Governador (Estrada do Dendê, 2.080); Jacarepaguá (Av. Geremário Dantas, 1.400, salas 248 e 268); Santa Cruz (Rua Lopes de Moura, 58); Tijuca (Rua Camaragibe, 25). Os postos funcionam de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 16h. Os candidatos devem levar RG, CPF, PIS e currículo para fazer a inscrição. Pessoas com deficiência têm a opção de enviar o currículo para o e-mail vagaspcd.smte@gmail.com ou comparecer ao CIAD, referência na busca e na oferta de oportunidades de emprego para pessoas com deficiência no município. Empresas interessadas nesses perfis devem se cadastrar aqui . Os serviços são gratuitos. Governo do Estado O Governo do Estado do Rio de Janeiro divulgou 4.178 oportunidades de emprego, estágio e jovem aprendiz. A Secretaria de Estado de Trabalho e Renda disponibiliza, nos postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine), 1.039 vagas de emprego formal nas regiões Metropolitana, Médio Paraíba e Serrana. Também há 3.139 chances para estágio e jovem aprendiz, oportunidades a partir da parceria com a Fundação Mudes e o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE). A maioria das vagas formais está localizada na Região Metropolitana, onde há oportunidades para açougueiro, auxiliar de pessoal, esteticista e mecânico de refrigeração. Os salários variam de dois a três mínimos (R$ 2.824 até R$ 4.236), com destaque para a função de mecânico socorrista em que o salário chega a R$ 5.648. Estas oportunidades são para atuação no bairro de Vigário Geral, que requer experiência e o Ensino Fundamental. Na mesma região há ainda 155 oportunidades exclusivas para pessoas com deficiência (PcD), tais como auxiliar de limpeza, empacotador e mecânico de refrigeração, entre outras. Para concorrer as vagas é importante manter cadastro e currículos atualizados no Sistema Nacional de Emprego, que analisa o perfil do candidato e a vaga cadastrada pelo empregador. Para se inscrever ou atualizar o cadastro, é necessário ir a uma unidade do Sine levando os documentos de identificação civil, carteira de trabalho, PIS/PASEP/NIT/NIS e CPF. Para consultar o endereço das unidades e os detalhes de todas as vagas disponíveis, basta acessar o Painel Interativo de Vagas, disponível no site . Também foram divulgadas em parceria com o CIEE e a Fundação Mudes, vagas de estágio para diversos níveis de escolaridade, além de oportunidades para Jovem Aprendiz. A Fundação Mudes divulgou 839 vagas de estágio nos níveis Superior, Médio e Técnico, com bolsa-auxílio que pode chegar a R$ 2.000. Para se candidatar, basta acessar www.mudes.org.br . O CIEE, por sua vez, colocou à disposição da população fluminense 2.300 oportunidades de estágio, 1.137 das quais para Ensino Superior e 1.163 para Ensino Médio, técnico e jovem aprendiz. Outras informações podem ser obtidas em www.ciee.org.br . Fontes: https://prefeitura.rio e https://www.rj.gov.br/noticias
- Parque Estadual da Pedra Branca: O pulmão verde da Zona Oeste
Entre os destaques da maior floresta urbana do mundo, está o Pico da Pedra Branca, o ponto mais alto da cidade do Rio de Janeiro, com 1.025 metros de altitude. O Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB), localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, é uma das maiores florestas urbanas do mundo, com aproximadamente 12.500 hectares de extensão. Instituído em 1974, o parque é um verdadeiro santuário de biodiversidade e um refúgio para os amantes da natureza. Criado pela Lei Estadual N° 2.377, de 28 de junho de 1974 , o PEPB foi estabelecido com o objetivo de preservar a rica biodiversidade da região e proporcionar um espaço de lazer e educação ambiental para a população. Coberto por vegetação da Mata Atlântica, o parque abrange 17 bairros, incluindo Jacarepaguá, Campo Grande, Realengo e Barra da Tijuca. O professor de Geografia Val Costa, integrante do Instituto Histórico da Baixada de Jacarepaguá (IHBAJA), explica que, muito antes de ser uma área protegida por lei, o Maciço da Pedra Branca já abrigava vários povos que, ao longo de milhares de anos, deixaram as suas marcas nessa exuberante floresta. A ocupação do entorno do PEPB iniciou-se há 4 mil anos, com os chamados “povos dos sambaquis”, grupos de caçadores e coletores que se alimentavam das carnes dos animais encontrados nas encostas do maciço. “ No século XVI, a região já era toda habitada pelos índios tupinambás. Para eles, o Morro Dois Irmãos constituía-se em um local sagrado, onde os nativos realizavam rituais de iniciação e sepultamentos. Os tupinambás acreditavam que na floresta do atual PEPB existiam espíritos com poderes mágicos que operavam curas milagrosas ”, explica Val. A História e a Biodiversidade do PEPB O professor Val Costa também conta que, nos séculos XVII e XVIII, a área do entorno do Maciço da Pedra Branca transformou-se em um imenso canavial. Nessa época, essa região fazia parte do Engenho do Camorim, grande propriedade rural fundada por Gonçalo Correia de Sá. Em 1667, sua filha, D. Vitória, doou estas terras para os monges beneditinos, permanecendo com eles até 1894. “ No início do século XX, a área do atual PEPB foi usada para o plantio de laranjais e para a produção de carvão vegetal. Os carvoeiros e produtores de laranjas eram pequenos posseiros e agricultores independentes. O objetivo era abastecer o crescente centro urbano do Rio de Janeiro ”, conta. Atualmente, a região abriga duas comunidades remanescentes de antigos quilombos que existiram no Maciço da Pedra Branca: Alto Camorim e Cafundá Astrogilda. Ambas são certificadas pela Fundação Cultural Palmares e, ainda hoje, possuem moradores que vivem da agricultura familiar, cultivando diversos alimentos, tais como aipim, inhame, banana, limão, alface e abóbora. O parque oferece uma variedade de atrações para os visitantes. Entre os destaques estão as trilhas que levam a pontos de vista espetaculares, como o Pico da Pedra Branca, o ponto mais alto da cidade do Rio de Janeiro, com 1.025 metros de altitude. Com seus 12.393,84 hectares, o parque engloba 16% da área do município do Rio de Janeiro, sendo considerada a maior floresta urbana tropical do mundo. Segundo o Guia de Trilhas do PEPB de 2013 , foram identificadas 43 espécies de peixes, 20 de anfíbios, 27 de répteis, 338 de aves e 51 de mamíferos. O parque também tem cerca de 900 espécies de plantas. O seu relevo é formado por um conjunto de rochas graníticas e gnáissicas, com composições, idades e estruturas variadas. Outras atrações incluem a Cachoeira do Barata, ideal para um banho refrescante, e o Açude do Camorim, que oferece uma bela paisagem ao longo de uma trilha de aproximadamente 4 km. Juliana Fernandes, ambientalista, frequentadora do PEPB e integrante da Associação de Moradores da Freguesia (AMAF), explica que o parque é um espaço essencial para a região, assim como qualquer outro parque estadual. Ele atua como um drenante natural para as águas da chuva. A água da chuva é absorvida pelo solo e, devido à abundante vegetação, é retida, ajudando a evitar enchentes. Além disso, o parque contribui para um clima mais ameno na região. “ O Parque Estadual da Pedra Branca, a maior floresta urbana do mundo, tem um efeito calmante nas pessoas e é crucial para a conservação dos recursos hídricos do Rio de Janeiro. Ele abriga uma grande biodiversidade e oferece um habitat vital para várias espécies. Além disso, ajuda a prevenir enchentes na região de Jacarepaguá e melhora a qualidade do ar e o clima na Zona Oeste da cidade ”, explica. Importância Ambiental e os Desafios O PEPB é essencial para a preservação ambiental do Rio de Janeiro, oferecendo lazer e recreação, além de manter o equilíbrio ecológico, proteger recursos hídricos e mitigar mudanças climáticas. Apesar de enfrentar desafios como a pressão urbana e a necessidade de recursos, a administração do parque, ONGs e a comunidade local trabalham continuamente para sua proteção e conservação. Juliana relata que existe um corpo específico para fiscalizar o parque, mas o efetivo é insuficiente em relação ao seu tamanho. Ela explica que deveria ter mais brigadistas, pois há regiões, especialmente na parte norte, que pegam fogo com frequência todos os anos. “ É importante que houvesse mais investimento do poder público nesses parques, já que ele é a maior floresta urbana do mundo. Acho que falta um pouco de investimento do governo do estado dentro do parque, porque isso poderia coibir práticas como a caça. Uma vez eu estava na parte ali perto de Guaratiba, na Barra de Guaratiba, porque o parque vai até o mar. Eu estava de noite em um condomínio próximo à floresta e consegui ouvir muito barulho de caçadores na floresta, tiros e essas coisas. Isso também é muito perigoso para as pessoas, porque não sabemos exatamente quais os caminhos e trilhas que esses caçadores utilizam. Eles armam armadilhas com trabucos, e um trabuco pode matar uma criança que esteja passando. Então, realmente, essas práticas perigosas que ocorrem lá dentro poderiam ser coibidas ”, relata Visitação O Parque Estadual da Pedra Branca está aberto ao público de terça a domingo, das 8h às 17h. A entrada é gratuita, e o parque oferece infraestrutura para receber visitantes de todas as idades, incluindo áreas de lazer, trilhas sinalizadas e centros de visitantes com exposições permanentes. O acesso principal é o da sede, localizada na Estrada do Pau da Fome, 4003 – Taquara . Há outras entradas que incluem a Subsede do Camorim, no fim da Estrada do Camorim , e a Subsede do Piraquara, no fim da Rua do Governo, em Realengo . Para mais informações acesse a página do Parque Estadual da Pedra Branca pelo site da Riotur aqui .
- Sesc RJ oferece exames gratuitos de mamografia e Papanicolau
Serviços fazem parte da campanha Outubro Rosa. Veja como participar: Nove unidades do Sesc RJ estão oferecendo gratuitamente, neste mês de outubro, exames de mamografia, ultrassonografia de mamas e Papanicolau, que permitem detectar os cânceres de mama e de colo de útero. Os exames podem ser feitos nas clínicas Sesc+ Saúde das unidades de Madureira, Ramos e Tijuca, na capital, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São João de Meriti, na Baixada Fluminense, além de Barra Mansa, Campos dos Goytacazes e Três Rios, no interior do estado. Os espaços já oferecem o serviço de forma regular mediante o pagamento de um preço acessível (entre R$ 10 e R$ 50), neste mês os valores não serão cobrados. Quem pode participar? O serviço é aberto para mulheres nas faixas etárias entre 25 e 64 anos (Papanicolau) e 50 e 69 anos (mamografia) , conforme recomendação do Ministério da Saúde. Pacientes fora dessas faixas etárias também poderão ser atendidas, desde que tenham requisição médica. Já a ultrassonografia é dirigida apenas a mulheres com pedido médico ou após a avaliação de enfermagem realizada no local apontar a necessidade do exame . O agendamento pode ser feito presencialmente ou por telefone (veja abaixo os detalhes). Endereços e telefones: CapitalSesc Ramos : R. Teixeira Franco, 38Tel.: (21) 2290-2646; Sesc Madureira : R. Ewbanck da Câmara, 90Tel.: (21) 3350-8295 / 3350-1501/ 2450-4885/ 98566-4835/98491-0289; Sesc Tijuca : R. Barão de Mesquita, 539Tel.: (21) 3238-2464 Baixada FluminenseSesc Duque de Caxias : Rua General Argolo, 47Tel.: (21) 3659-8362 Sesc Nova Iguaçu : Rua Dom Adriano Hipólito, 10Tel.: (21) 2797-3653 / 2797-3724 / 2797-3749 / 98486-8791; Sesc São João de Meriti : Av. Automóvel Clube, 66 – CentroTel.: (21) 2755-6552, 2755-6609 e 98349-8078; InteriorSesc Barra Mansa : Av. Tenente José Eduardo, 560Tel.: (24) 3324-2630; Sesc Campos dos Goytacazes : Av. Alberto Torres, 397Tel.: (22) 2738-1245 ou 22-2725-1209 Sesc Três Rios : R. Nelson Viana, 327Tel.: (24) 2252-6325; Fonte: https://www.sescrio.org.br/
- UERJ recebe seminário "Favela, Bairros e Memórias"
Evento visa fomentar o diálogo entre pesquisas sobre história e memórias realizadas por estudantes, pesquisadores e moradores de favelas e bairros periféricos. No dia 16 de outubro, próxima quarta-feira, o campus Maracanã da UERJ recebe o seminário "Favela, Bairros e Memórias - Diálogos Entre Universidade e Moradores". O evento tem como objetivo fomentar o diálogo entre pesquisas sobre história e memórias realizadas por estudantes, pesquisadores e moradores de favelas e bairros periféricos, como Rocinha, Maré, Brás de Pina e Rio das Pedras. O Projeto de Extensão Vozes da Luta , do LEDDES-IFCH-UERJ, em parceria com o Laboratório de Estudos das Transformações do Direito Urbanístico Brasileiro (LEDUB) do IPPUR-UFRJ e o Núcleo de Estudos de História Oral Vidas em Movimento (Labimi-UERJ), está organizando o seminário “Favela, Bairros e Memórias - Diálogos Entre Universidade e Moradores”. O seminário será composto por duas sessões, visando subsidiar moradores e pesquisadores na produção de acervos e na coleta de memórias. A participação é gratuita e aberta ao público, bastando preencher o formulário online disponível aqui . Para o professor Alex Ferreira Magalhães, Doutor em Planejamento Urbano e Regional e professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é vital organizar um diálogo entre moradores de favelas e bairros com a universidade. “ Nos últimos 10 a 20 anos, a pesquisa e a extensão universitária, especialmente nas universidades públicas, têm intensificado o diálogo entre a universidade e a sociedade. Esse diálogo é essencial para a renovação acadêmica, conectando a universidade com as demandas populares e ajudando-a a repensar suas práticas. Para os moradores, essa aproximação oferece apoio técnico e oportunidades educacionais, além de incentivar o ingresso na universidade, gerando impactos positivos ”, explica. O professor Alex conta que o objetivo imediato do seminário é difundir uma compreensão mais exata e consistente sobre a história oral, destacando sua importância para a sociedade e as metodologias adequadas para seu estudo em termos de pesquisa, extensão e ensino. Além disso, visa capacitar tanto membros da universidade quanto da comunidade externa sobre iniciativas de preservação e divulgação da memória de diferentes localidades. “ Outro objetivo é aproximar pessoas envolvidas ou interessadas nesse tipo de trabalho, estreitando a comunicação e criando uma rede de contatos. Isso é fundamental para o desenvolvimento e aprimoramento de iniciativas na área. O seminário busca fortalecer projetos existentes e estimular novas iniciativas, criando condições para que surjam mais trabalhos nesse campo ”, conta. Programação A programação do evento inclui a primeira sessão, das 14h às 16h, com a participação de Vivian Fonseca, professora de História da UERJ/CPDOC-FGV, e Antonio Carlos Firmino, geógrafo e mestrando em Memória Social pela UniRio/Museu Sankofa Rocinha, com mediação de Renan Rodrigues, graduando em História pela UERJ e bolsista de extensão. A segunda sessão, das 16h às 18h, contará com Mario Brum, professor e coordenador do projeto de extensão Vozes da Luta - UERJ, Daniele Figueiredo, graduanda em História pela UERJ e educadora do Pré-Vestibular Social do Morro dos Prazeres e Instituto Vida Real, Tainara Amorim, graduanda em História pela UERJ e educadora do Pré-Vestibular Social do Morro dos Prazeres, e Aristênio Gomes, mestrando em História pela PPGH-UERJ, coordenador da Organização Movimentos e pesquisador da Redes da Maré, com mediação do professor Alex Magalhães, do LEDUB-IPPUR-UFRJ. Os organizadores do evento, Mario Brum e Vivian Fonseca (UERJ) e Alex Magalhães (IPPUR-UFRJ), destacam a importância deste seminário como uma oportunidade única para fortalecer os laços entre a universidade e as comunidades, promovendo a troca de conhecimentos e experiências que enriquecem tanto a academia quanto os moradores das favelas e bairros periféricos. Serviço Data: 16 de outubro Horário: 14:00 às 18:00 Local: UERJ, campus Maracanã, IFCH sala 9024 F (9º andar do Bloco F, no corredor principal) Sessão 1 (14:00 às 16:00) Vivian Fonseca (Professora de História UERJ/CPDOC-FGV) Antonio Carlos Firmino (Geógrafo e Mestrando em Memória Social/UniRio/Museu Sankofa Rocinha) Mediação: Renan Rodrigues (Graduando em História UERJ/Bolsista Extensão) Sessão 2 (16:00 às 18:00) Mario Brum (Professor e coordenador do projeto de extensão Vozes da Luta - UERJ) Daniele Figueiredo (Graduanda em História/UERJ. Educadora Pré-Vestibular Social do Morro dos Prazeres e Instituto Vida Real) Tainara Amorim (Graduanda em História/UERJ. Educadora Pré-Vestibular Social do Morro dos Prazeres) Aristênio Gomes (Mestrando em História/PPGH-UERJ; Coordenador da Org. Movimentos e pesquisador da Redes da Maré) Mediação: Professor Alex Magalhães (LEDUB-IPPUR/UFRJ) Organizadores Mario Brum (UERJ) Vivian Fonseca (UERJ) Alex Magalhães (IPPUR-UFRJ)
- Eleições 2024: Veja quem foram os candidatos mais votados em nossa região
Veja o levantamento feito pela Agência Lume que mostra para quem foi os votos no Anil, Freguesia e Rio das Pedras. Após 100% das urnas apuradas, a Agência Lume realizou o levantamento de votos na comunidade de Rio das Pedras e nos bairros do Anil e da Freguesia para os cargos de prefeito e vereador. Assim como em toda a cidade, o prefeito reeleito, Eduardo Paes, ficou em primeiro lugar nas três regiões. No somatório, o candidato do PSD teve 50.709 votos, dos 80.388 distribuídos a outros candidatos, o que representa cerca de 63,08% de votos válidos. Em segundo lugar, ficou Alexandre Ramagem (PL), com 23.749 (29,54%), seguido por Tarcísio Mota (PSOL), com 2.896 votos, (3,60%). O número de eleitores que votaram em branco ou anularam chegou a 7.993, um pouco mais de 6% dos 128 mil eleitores aptos a votar nas três regiões. O número de pessoas que não compareceram as urnas foi bastante alto: cerca de 30% dos eleitores de Rio das Pedras, Anil e Freguesia não votaram, isso representa um total de 38 mil pessoas. Confira abaixo o resultado da eleição para prefeito em Rio das Pedras, Anil e Freguesia. Entre os vereadores, o mais votado entre as três regiões foi o candidato Marcelo Diniz (PSD). Ele obteve um total de 23.751 votos, a segunda mais votada foi Talita Galhardo (PSDB), que obteve 3.727 votos. Em terceiro ficou Carlos Bolsonaro (PL), que foi o vereador mais votado do Rio. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro teve 3.384 votos em Rio das Pedras, Anil e Freguesia. Veja os cinco vereadores mais votados nas três regiões: Rio das Pedras Separando entre as localidades, em Rio das Pedras, Eduardo Paes teve a maioria dos votos válidos. Foram 21.256 (76,10%) dos 27.915 votos válidos na região, contra 5.397 (19,33%) de Alexandre Ramagem. Brancos e nulos somara 2.674 votos, um pouco mais de 6% dos 43 mil aptos a votar, e o número de faltantes chegou a 13 mil pessoas, 30% do total de eleitores de Rio das Pedras. Confira o resultado em Rio das Pedras. Entre os vereadores, Marcelo Diniz do PSD obteve 20.074 votos, dos 27 mil votos dados a algum candidato, o que representa um pouco mais de 74% do total de votos nominais para vereador em Rio das Pedras. O segundo mais votado na região, Carlos Bolsonaro (PL), obteve 371 votos. Confira os cinco de vereadores mais votados em Rio das Pedras. Anil No bairro do Anil, Eduardo Paes obteve 8.191 votos válidos, o que representa 56,53% do total das 14.488 pessoas que votaram em algum candidato. Alexandre Ramagem obteve 5,066 votos, 34,96% do total. O número de eleitores que votaram branco ou anularam o seu voto chegou a 1.618, 7,3% dos 22 mil eleitores aptos a votar no bairro, que teve uma abstenção de 5.990 eleitores (27% do total). Confira o resultado no Anil. Entre os vereadores, Marcelo Diniz ficou em primeiro lugar no Anil. O candidato teve 2.107 votos, seguido por Talita Galhardo (PSDB), com 1.012 e Carlos Bolsonaro (PL), com 679 votos. Confira os cinco vereadores mais votados no Anil: Freguesia No bairro da Freguesia, Eduardo Paes recebeu 21.262 votos, 56,10% dos 37.895 votos válidos da região, enquanto Ramagem obteve 13,286 (35,06%). Brancos e nulos chegaram a 3.701 votos, pouco mais de 6% dos 60 mil eleitores aptos a votar no bairro. O número de eleitores que não foram as urnas, chegou a 19 mil, 31% de todos os eleitores da Freguesia. Confira os dados da Freguesia: Entre os vereadores, o primeiro lugar foi de Talita Galhardo. A candidata do PSDB e ex-subprefeita de Jacarepaguá obetve 2.519 votos, apenas 185 votos a mais do que o segundo colocado, Carlos Bolsonaro (PL), que obteve 2.334. Marcelo Diniz do PSD ficou em terceiro, com 1.570 votos. Confira os cinco vereadores mais votados na Freguesia:
- Veja como foi o primeiro turno das eleições municipais em nossa região
Em Rio das Pedras, Anil e Freguesia os eleitores enfrentaram poucas filas e muita sujeira nas ruas. Veja: Neste domingo (06/10), das 8h às 17h, eleitores dos bairros de Anil, Freguesia e Rio das Pedras votaram para prefeito e vereador nas Eleições Municipais do Rio de Janeiro. O dia foi de muita tranquilidade e poucas filas. Nos bairros do Anil e Freguesia, a exceção foi na Escola Municipal Marechal Caronbert Pereira Da Costa. Localizada no Anil, onde eleitores enfrentaram fila no sol pela manhã. No local votam 4.703 pessoas. O movimento também foi tranquilo em Rio das Pedras. Haviam filas apenas no início da manhã, na Escola Municipal Rio das Pedras e na Escola Municipal Claudio Besserman Vianna. O maior ponto de votação da comunidade é a Escola Municipal Roberto da Silveira, onde votam 6958 eleitores, o local apresentou filas e os eleitores ficaram aguardando no sol. "Santinhos" e "Boca de Urna" nos locais de votação A prática de derramamento de "santinhos", como é conhecido o crime de jorgar propagandas dos candidatos no chão no dia da votação foi o que marcou a região nestas eleições. Nos locais de votação os "santinhos" estavam espalhados por todo lado, e muitas pessoas fazendo "boca de urna", que é um crime caracterizado por ativistas ou cabos eleitorais que se dirigem até os locais de votação e fazem pedido expresso de voto ou tentam influenciar eleitores. A prática de "boca de urna" pode levar detenção de seis meses a um ano, com alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa no valor de R$ 5 mil a R$ 15 mil. Eleitores podem denunciar através do aplicativo Pardal, disponível no Google Store e na Apple Store, ou pelo site . É obrigatório se identificar com nome e CPF para fazer a denúncia. Veja mais imagens deste domingo:










