Resultados
1583 resultados encontrados com uma busca vazia
- Tuberculose: Desafios e avanços no combate à doença
Veja como ter acesso ao tratamento em Jacarepaguá e conheça os dados sobre a doença em nossa região. No dia 24 de março, celebramos o Dia Internacional de Combate à Tuberculose, uma doença que continua a ser um desafio global. A tuberculose é uma infecção bacteriana que afeta principalmente os pulmões, mas pode atingir outros órgãos. No Rio de Janeiro, a doença é um problema persistente, com incidência significativa em áreas de alta vulnerabilidade social. Sintomas e diagnóstico Os sintomas mais comuns da tuberculose incluem tosse persistente, febre, suor noturno, perda de peso e cansaço. O diagnóstico é feito principalmente por meio da baciloscopia e do teste rápido molecular (TRM-TB) do escarro, além da radiografia de tórax. Em casos suspeitos, é essencial procurar atendimento médico para avaliação e tratamento adequados. Tratamento e avanços O tratamento da tuberculose é feito com antibióticos, geralmente por seis meses, e é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Recentemente, avanços significativos no tratamento da tuberculose resistente, com a introdução de novos medicamentos como a Pretomanida, possibilitaram a redução do tempo de tratamento que chegava a 18 meses para 6 meses. Valeria Cavalcanti Rolla, médica infectologista e chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Micobacterioses do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas - Fiocruz, destaca que "a tuberculose é uma doença que continua a desafiar os médicos. Com a epidemia de HIV, houve um grande avanço no desenvolvimento de novos medicamentos e testes diagnósticos que beneficiaram a tuberculose. Hoje, temos tratamentos mais eficazes e menos tóxicos para tuberculose resistente, como o esquema BPaL, que inclui a Pretomanida". Serviços públicos e benefícios O tratamento da tuberculose exige estratégias que envolvem diferentes órgãos governamentais, como o Ministério da Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) e a Secretaria de Estado de Saúde (SES). A união dessas esferas governamentais garante que os pacientes possam ter acesso adequado e igualitário ao tratamento, independente da região onde vivem. A Secretaria Municipal de Saúde informou que tem investido na capacitação das equipes de saúde da família para melhorar a detecção e o manejo da tuberculose. Além disso, a Secretaria de Estado de Saúde oferece um cartão alimentação para pacientes em tratamento, visando melhorar a adesão ao tratamento, capacitação para equipes de saúde, além de atuar junto com o Governo Federal e a Prefeitura do Rio para ajudar na disponibilização de insumos e na conscientização sobre a doença. Para ter acesso ao Cartão Alimentação o paciente precisa ser cadastrado no sistema SINAN pelos profissionais da unidade de saúde onde está realizando o tratamento. Marneili Martins, gerente de Área Tuberculose da SES, explica como é feito esse processo: "Uma vez que o usuário chega numa unidade com suspeita de tuberculose, a equipe vai fechar esse diagnóstico e uma vez diagnosticado com a certeza de início de tratamento, ele é notificado no Sistema de Informação Nacional que é o SINAN. E uma vez que ele está cadastrado no SINAN, notificado no SINAN, ele é cadastrado no Sistema de Auxílio Alimentação (Sisa). (...) Então ele chega na unidade para fazer o tratamento, então ele recebe esse cartão mensalmente, ele é recarregado com um valor de R$250, que inclusive esse cartão não pode ser usado para bebida alcoólica, mas é para alimentação, especificamente para alimentação. Nós temos certeza que é um dos fatores uma grande estratégia para adesão do tratamento, inclusive na melhora nutricional destes doentes.” Fatores de risco e prevenção A tuberculose é mais comum em áreas com alta densidade populacional e falta de ventilação. A prevenção inclui a vacinação com a vacina BCG aplicada em crianças ao nascer, e o tratamento preventivo de contatos de casos confirmados. Ambientes bem ventilados e com luz solar direta ajudam a reduzir o risco de transmissão. Renato Cony, subsecretário de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde, enfatiza que "a região do Anil e do Rio das Pedras, assim como os outros grandes complexos de favelas no município do Rio de Janeiro, são áreas de grande preocupação em relação à tuberculose da Secretaria. Nesses locais, onde os determinantes sociais de saúde mais aparecem, mais se destacam, e é por isso que as nossas ações precisam ser muito fortes na saúde, mas integradas com os outros serviços e outros sistemas da prefeitura.” As clínicas da família das regiões de Rio das Pedras e Anil ( CF Bárbara Mosley, CF Helena Besserman Vianna e CF Otto Alves de Carvalho) e também as demais unidades básicas municipais de saúde da cidade oferecem serviços de diagnóstico, tratamento e acopanhamento para o caso índice e toda a sua família. Da dos Epidemiológicos Em 2023 foram registrados no Estado do Rio de Janeiro 18 mil casos de tuberculose. Já a cidade do Rio de Janeiro registrou em 2024, 9.387 casos notificados de tuberculose, com 1.017 notificações na região de Jacarepaguá e Barra. Em 2025, a região de Jacarepaguá e Barra já contabiliza 55 notificações Para mais informações sobre a tuberculose e os dados epidemiológicos de outras regiões, visite o site do EpiRio: https://epirio.svs.rio.br/ . A Tuberculose no Brasil e em Jacarepaguá A tuberculose foi uma doença que fomentou mudanças importantes em Jacarepaguá, como a construção de complexos hospitalares que tinham como objetivo tratar a doença. Esse foi o caso do Conjunto Sanatorial da Curicica, ou Raphael de Paula Souza, como é conhecido hoje. Janis Cassília, mestre em História das Ciências e da Saúde, além de integrante do Instituto Histórico da Baixada de Jacarepaguá (IHBAJA), explica que o Conjunto Sanatorial foi o mais importante Sanatório do Governo Federal durante a maior parte da década de 1950. “Ele foi construído dentro da proposta da Campanha Nacional de Tuberculose iniciada em 1946 e que tinha como objetivo a erradicação da tuberculose em até 10 anos no Brasil. Ao longo da década de 1940, vários sanatórios foram construídos no Brasil, promovidos e financiados pelo governo federal em parceria com estados e municípios. Em Jacarepaguá, vamos ter outros dois hospitais para internação de tuberculosos, que são o Hospital Santa Maria inaugurado em 1943 e o Hospital Cardoso Fontes inaugurado em 1945, todos federais à época.” Saiba mais sobre a história do Conjunto Sanatorial de Curicica Segundo a pesquisadora, a tuberculose foi vista desde o século XIX de forma romântica, difundida entre artistas e poetas, em especial do movimento do romantismo. Entretanto a visão foi se modificando e no início do século XX, passou a ser associada a miséria, a aglomeração urbana e a comportamentos considerados desregrados como péssimas condições de higiene, moradia e alimentação. “Ela passou a ser vista como um “mal social”, que assim como outras doenças, no contexto das reformas urbanas no Rio de Janeiro do início do século XX deveriam ser combatidas. A cidade já havia passado por inúmeras epidemias de tuberculose, tanto que esta doença era considerada uma das três principais causas de óbito na cidade.” - Completa Janis. Além da mudança da visão romântica para uma visão que gera estigmatização das pessoas acometidas pela tuberculose, com o passar dos anos as formas de tratar a doença também foram se modificando devido a avanços científicos. Abordagens como o isolamento em regiões de clima ameno e ar limpo, que faziam com que muitos pacientes mais abastados buscassem tratamentos em cidades como Nova Friburgo e São José dos Campos, foram substituídas após a descoberta da Estreptomicina em 1943. O antibiótico, com eficácia no tratamento e cura da doença, e a invenção da vacina BCG como forma preventiva para infecções da doença em crianças fizeram com que o isolamento de pacientes fosse encerrado, dando início aos tratamentos domiciliares. “Com o desenrolar da década de 1940, pesquisas desenvolvidas usando outras drogas e substâncias químicas mostram resultados eficazes no tratamento e cura da doença. No Brasil, a chegada da Estreptomicina e de outras drogas, na década de 1960, no sistema público de saúde permitiu o fim do isolamento e o início dos tratamentos domiciliares. Esse fator encontrou ajuda junto às críticas do meio médico do período: os longos internamentos, ao contrário de serem preventivos a novas infecções, eram na verdade fatores de disseminação da tuberculose, o alto custo de manutenção de hospitaissanatórios e dispensários.” - Explica Janis.
- Time do Areal vai representar nossa região na Taça das Favelas 2025
Foto: Divulgação / Projeto Rei dos Reis. Equipe estreia nesse domingo jogando contra o time Parada de Lucas, no campo do Realengo FC. Veja como acompanhar: Neste domingo, 23 de março, o Time Favela do Areal, fruto do projeto social Rei dos Reis, fará sua estreia na Série B masculina da Taça das Favelas no campo do Realengo Futebol Clube. A competição, que reúne equipes de diferentes favelas do Brasil, é mais do que um torneio esportivo; é um instrumento de integração social e desenvolvimento comunitário. A equipe vai representar a nossa região na competição, enquanto busca inspirar jovens através do esporte. Keven Kauã, de 15 anos joga como centroavante e não esconde a alegria por participar do campeonato. "Estou com uma expectativa enorme. A equipe está forte e unida. Sinto uma felicidade enorme em representar o Areal." O que é a Taça das Favelas? A Taça das Favelas é um dos maiores campeonatos de futebol de base do país, proporcionando visibilidade aos jovens talentos das comunidades. O torneio segue com grande expectativa, promovendo não apenas o esporte, mas também a integração social e oportunidades para os jogadores. “A Taça das Favelas é um projeto que transforma vidas. Mais do que um campeonato, é uma oportunidade para jovens talentos das favelas mostrarem seu potencial dentro e fora dos campos. A cada edição, vemos histórias incríveis de superação e conquista, e 2025 não será diferente” , destacou Elaine Caccavo, vice-presidente da Cufa. É possível acompanhar a competição por meio do perfil oficial da Taça das Favelas Rio ou no site . O Projeto Rei dos Reis Foto: Fernanda Calé / Agência Lume. Iniciado em 2023, o projeto Rei dos Reis visa tirar crianças e jovens das ruas, oferecendo-lhes a oportunidade de praticar esportes e desenvolver suas habilidades. Os treinos ocorrem de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h, no campo da Via Light. O projeto atende jovens de 7 a 17 anos. Para participar, basta procurar Guilherme Oliveira, o técnico do time, ou Igor, o diretor do projeto pelas redes sociais oficiais do projeto ou pelo telefone: (21) 9653-9499. O esporte desempenha um papel crucial na vida dos jovens, promovendo a saúde física, o desenvolvimento mental e emocional, além de ensinar habilidades sociais essenciais como trabalho em equipe e liderança. A prática esportiva também contribui para a construção de laços sociais fortes e ajuda a manter os jovens engajados em atividades positivas. "Gosto dos treinos, que são intensos e ajudam no desenvolvimento físico. Estudo de manhã e treino à tarde. Tenho planos de me tornar profissional para ajudar minha família." - diz Paulo Henrique, de 15 anos. O técnico Guilherme Oliveira, a quem os jovens chamam carinhosamente de Mister convocou a população a apoiar os jovens durante a competição: "A expectativa é a melhor possível. Os garotos estão treinando com empenho, e estou confiante para o campeonato. A população pode apoiar indo aos jogos e acompanhando nosso Instagram, Rei dos Reis." Para apoiar o projeto, basta procurar Guilherme Oliveira, o técnico do time, ou Igor, o diretor do projeto pelas redes sociais oficias do projeto, ou pelo telefone: (21) 9653-9499. Acompanhe as atualizações no Instagram do Rei dos Reis e incentive os jovens a se envolverem com o esporte, promovendo um futuro mais saudável e inclusivo para a comunidade. Estreia na competição Foto: Douglas Teixeira / Agência Lume. O time Favela do Areal vai fazer seu primeiro jogo contra a equipe Parada de Lucas pelo Grupo E da Série B da Taça das Favelas. A disputa acontece neste domingo às 15h40 no Campo do Realengo Futebol Clube, que fica localizado na Estrada São Pedro de Alcântara, 4520, Realengo. A partida é aberta ao público.
- Curso de Libras gratuito está com inscrições abertas até amanhã (20)
A formação é oferecida pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de forma presencial e online. Veja como participar. Terminam amanhã as inscrições para a quinta edição do Curso de Libras gratuito da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. São, no total, 480 vagas para moradores da cidade do Rio de Janeiro. Os interessados podem escolher entre duas modalidades: Presencial ou online. As aulas presenciais serão realizadas nos cinco Centros de Referência da Pessoa com Deficiência - Centro, Campo Grande, Irajá, Mato Alto e Santa Cruz. O curso online começa em 4 de abril, e o presencial, três dias depois, no dia 7. As vagas são destinadas a pessoas com ou sem deficiência, a carga horária é de 40 horas com professores especializados e apoio de videoaulas. O curso também vai fornecer aos alunos que cumprirem 75% de frequência o certificado de conclusão. Para participar do curso é preciso morar na cidade do Rio de Janeiro e ter mais de 16 anos. As inscrições podem ser feitas pelo link https://abrir.link/SSvAv . Mais informações pelos telefones 22241227 e 989091373 ou pelo email centralcariocadelibras.smpdrio@gmail.com .
- Agência Lume realiza evento para reunir rede de instituições de Rio das Pedras e Jacarepaguá
Foto: Felipe Migliani / Agência Lume O seminário Territórios de Memória promoveu a troca de experiências entre representantes de organizações que realizam trabalhos importantes na região. No último sábado (23), a Agência Lume promoveu um encontro da rede de instituições que trabalham na promoção de ações na área social, da educação, pesquisa e comunicação em Rio das Pedras e Jacarepaguá. O seminário Territórios de Memória aconteceu no Colégio Estadual CAIC Euclides da Cunha, localizado na comunidade de Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio, e teve como objetivo reunir representantes das organizações atuantes no território para promover a troca de experiências e diálogos em prol da região de Rio das Pedras e da Baixada de Jacarepaguá. O evento ‘Territórios de Memória: Rio das Pedras e a Baixada de Jacarepaguá’ foi realizado com o apoio da Énois , por meio do programa Diversidade Nas Redações. A iniciativa da Agência Lume, convidou representantes de organizações locais, pesquisadores e moradores do território para debater temas importantes para a região através de painéis de discussão sobre história local, ecologia e comunicação. Da esq para dir. Marcelo Burgos, Kássia Pedrosa, Fernando Tomaz, Bruna Neres e Adão Castro. / Foto: Felipe Migliani. Com o tema ‘Rio das Pedras: Orgulho, Identidades e Desafios’ , a primeira mesa de debate explorou a história e os desafios da comunidade a partir das vivências de moradores, ex-moradores e pesquisadores com atuação na região. Entre os participantes estavam Adão Castro, doutor em Geografia pela UFRJ; Bruna Neres, mestre em Geografia pela PUC e integrante da Agenda Rio das Pedras 2030; Fernando Tomaz, residente de Rio das Pedras e co-fundador do coletivo Conexões Periféricas; Kássia Pedrosa, mestre em Ciências Sociais pela PUC-Rio, que desenvolveu uma pesquisa sobre memória e migração na comunidade; e Marcelo Burgos, sociólogo e coordenador do estudo que resultou no livro ‘A Utopia da Comunidade: Rio das Pedras, uma favela carioca’ . A conversa abordou a forma como iniciativas de moradores podem mudar a visão que o resto da cidade tem sobre comunidade de Rio das Pedras. Além disso, os convidados debateram como a rede local pode se fortalecer e trabalhar em conjunto para vencer os desafios enfrentados pela população local. Adão Castro comentou a importância de eventos como o seminário para a população local: "Esse evento é muito importante para dar voz a favela de Rio das Pedras e ao entorno, o conjunto de favelas e bairros que estão aqui nessa região da Baixada de Jacarepaguá, e trazer um pouco do que é produzido aqui de conhecimento de cultura de experiência e de vivência." Douglas Teixeira e Fernanda Calé apresentam o projeto Lembranças: Rio das Pedras. / Foto: Felipe Migliani / Agência Lume. Após a primeira mesa, a Agência Lume apresentou em primeira mão o ‘Lembranças: Rio das Pedras’ , uma iniciativa que tem como objetivo registrar e salvaguardar a memória dos moradores de Rio das Pedras disponibilizando-a e tornando-a pública através de projetos de comunicação. "O Rio das Pedras não tem uma memória, ou uma lembrança que esteja documentada em algum lugar. E a gente queria ter uma biografia mais vasta aqui do Rio das Pedras, onde as pessoas possam contar a sua história, a qual a gente possa resgatar" , disseram Douglas e Fernanda durante a apresentação. O vídeo de apresentação do projeto foi lançado e está disponível no canal do YouTube da Agência Lume . Da esq. para dir. Enalva Lima, Ana Melo, Marcelo Calvano e Leonardo Santos. / Foto: Felipe Migliani / Agência Lume. A segunda mesa, intitulada ‘Yakaré Upá Guá: O Turismo Histórico e Ambiental da Baixada de Jacarepaguá’ , abordou o potencial turístico, histórico e ambiental da região, destacando sua trajetória histórica desde a Taba Tupinambá até os dias atuais. Entre os participantes estavam Ana Melo, doutora em História com especialização em história indígena; Enalva Lima, guia de turismo da Casa de Cultura de Jacarepaguá; Leonardo Santos, professor vinculado ao Instituto Histórico da Baixada de Jacarepaguá (IHBAJA); e Marcelo Calvano, gestor líder do Instituto Limpa Brasil no Rio de Janeiro. Durante a conversa os convidados falaram sobre o potencial turístico, histórico e ambiental da região da Baixada de Jacarepaguá, além de ressaltarem a importância da sociedade civil se unir para a preservação e divulgação dessas riquezas locais. "Esse evento dá visibilidade a baixada de Jacarepaguá, podendo trazer para as pessoas o quanto Jacarepaguá é rico em história, o quanto Jacarepaguá tem lugares lindos, não para serem explorados mas para serem conhecidos." - Enalva Lima. Da esq. para dir. Karen Fontoura, Fernanda Calé e Wesley Brasil. / Foto: Wellington Melo / Agência Lume. Encerrando o evento, a terceira mesa trouxe uma discussão sobre comunicação periférica. Com o título ‘Papo Reto: O Papel da Comunicação Independente e Comunitária na Luta contra a Desinformação’ , o debate contou com a participação de Fernanda Calé, jornalista, diretora executiva e co-fundadora da Agência Lume; Karen Fontoura, jornalista do Fala Roça; e Wesley Brasil, criador do Site da Baixada. Durante a conversa os convidados falaram sobre os desafios de fazer jornalismo em regiões periféricas da cidades e sobre a importância das organizações que já vem atuando para combater desinformação e a estigmatização nesses territórios. "Quando pessoas como essas que são formadoras de opinião, pensadores, tomadores de decisão se encontram, aí eu acho que dá um samba, dá um caldo que pode traçar rumos para a nossa sociedade, para a nossa metrópole do Rio de Janeiro". - Wesley Brasil. Foto: Felipe Migliani / Agência Lume. O evento contou com diversos convidados que atuam na rede local de Rio das Pedras e Jacarepaguá. Izabel Farias, coordenadora do Preparatório Construindo o Saber falou sobre a importância de eventos como este para a troca de experiências: "Ver esse evento é uma experiência única, pois vejo outros projetos que existem aqui no Rio das Pedras que eu não conhecia. É muito bonito ver que tem outras pessoas lutando com a gente, e que a gente não está sozinho" , diz Izabel. Léu Oliveira, fundador do Cine & Rock, contou que é de vital importância todos conhecerem o território e sua região. Ele também espera que, com eventos como este, a comunidade possa resgatar a sua história. "Acredito que possa ter um resgate da história, e conversas para que os primeiros moradores da comunidade possam dar seus depoimentos e trazerem um material rico, falando da onde surge o Rio das Pedras, de uma vilazinha para a terceira maior comunidade do Brasil", diz Léu. IHBAJA apresenta exposição com imagens históricas da Baixada de Jacarepaguá Foto: Felipe Migliani / Agência Lume. Durante o evento, o Instituto Histórico da Baixada de Jacarepaguá (IHBAJA) exibiu quadros com registros históricos da região. Intitulada ‘Vida e Luta na Baixada de Jacarepaguá’ , a exposição trouxe à tona fragmentos da rica trajetória local, permitindo que visitantes conhecessem mais sobre sua história. Renato Dória, professor e pesquisador do IHBAJA, falou sobre a importância de fortalecer laços através de trabalhos como o da exposição: "Trazer a exposição para o Rio das Pedras tem uma importância muito grande, pois fortalece os laços de pertencimento e contribui para a construção da identidade local" , disse Renato.
- Inscrições abertas para curso gratuito de liderança feminina da Universidade de Cornell
Insituto Aupaba oferece 2 mil vagas para mulheres interessadas em fortalecer sua atuação profissional e amplia o networking. O Instituto Aupaba, instituição sem fins lucrativos com atuação em turismo regenerativo, oferece 2 mil bolsas gratuitas para o programa de capacitação e liderança feminina "Take The Lead", oferecido pela Universidade de Cornell, uma das mais prestigiadas do mundo. A iniciativa é realizada em parceria com a Mexoxo, organização internacional que já beneficiou mais de 140 mil mulheres diretamente e 570 mil indiretamente por meio da educação, e conta com o apoio do Fundo para Mulheres da L´Oréal. O curso, totalmente online e flexível, tem como objetivo ampliar as oportunidades de mulheres no mercado de trabalho, oferecendo ferramentas estratégicas para o desenvolvimento profissional e a conquista de posições de liderança. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de março pelo site: https://institutoaupaba.org/take-the-lead2025/ . Para Luciana De Lamare, presidente do Instituto Aupaba, a educação é um instrumento poderoso para diminuir as desigualdades de gênero no mercado de trabalho, especialmente em cargos de liderança. "Temos muito que avançar e o fortalecimento da presença feminina em espaços de liderança passa pela educação e qualificação. Mas esse programa vai além, queremos também apoiar e incentivar as atuais lideranças femininas, criando uma rede de networking e espaços de trocas" Saiba mais sobre o Take The Lead Voltado para mulheres a partir dos 18 anos, o programa é estruturado em cinco módulos: tornando-se um líder poderoso, fundamentos do marketing digital, pensamento empreendedor, habilidade de avaliação de carreira e gerenciando tempo e prioridades. São cerca de 20 horas de conhecimento baseado em habilidades e competências, que por não serem em tempo real, permitem que as participantes tenham maior flexibilidade e maior controle no ritmo de aprendizado. Após a finalização, é emitido certificado emitido pela Universidade de Cornell. Os cursos têm transcrição e material de apoio em português. Serviço Programa para liderança feminina Take The Lead O programa é voltado para mulheres a partir dos 18 anos e disponível para países de língua portuguesa. Inscrições até 20 de março, pelo link: https://institutoaupaba.org/take-the-lead2025/ Sobre o Instituto Aupaba O Instituto Aupaba (do Tupi-guarani "terra de origem") é uma organização não governamental e sem fins lucrativos que nasce em 2023 como um hub de projetos dedicados a ações e iniciativas de impacto voltadas para o aprimoramento social, ambiental e cultural do território. De maneira criativa, inovadora e enxuta, desenvolve projetos e também oferece expertise na elaboração e execução de programas ambientais, culturais e educacionais que visem apoiar o desenvolvimento local onde o turismo pode ser um instrumento de transformação social e econômica. Sob a presidência de Luciana De Lamare, cofundadora e profissional com mais de 20 anos de experiência no setor de turismo, o Instituto Aupaba destaca-se por sua governança transparente, idônea e dinâmica. Seu Conselho Estratégico é composto por 45 membros e líderes nas áreas ambiental, de cultura, turismo e ciência política, refletindo a pluralidade e o compromisso do Instituto com a inclusão. Conheça mais sobre o instituo acessando: https://institutoaupaba.org/
- Incêndios na Floresta do Quitite causam preocupação em moradores da Freguesia e Anil
Imagem do incêndio registrada ontem (04/03). / Foto: Reprodução Redes sociais. Além dos danos ao meio ambiente diversos moradores relam problemas respiratórios devido a fumaça que invadiu suas residências. Moradores da Freguesia e Anil estão denunciando focos de incêndio consecutivos na Floresta do Quitite nos últimos quatro dias. A situação tem causado grande preocupação em relação a preservação da floresta e aos problemas de saúde para a população local, que relata dificuldades respiratórias e forte presença de fumaça em suas residências. Juliana Fernandes, diretora da Associação de Moradores e Amigos da Freguesia, informou que os incêndios começaram no dia 1º de março, atrás do clube da Caixa Econômica Federal, e se espalharam pelo morro do Quitite. "A região inteira da Freguesia ficou tomada de fumaça e cheiro fortíssimo de queimada que persiste até agora. Garganta seca e nossas vias aéreas são muito afetadas nesses eventos. Ontem (04/03) presenciei a queda de uma enorme árvore da espécie ficus spp que ficava colada ao morro do Quitite.", relatou. Yuri Leal, morador da Estrada do Engenho D'água, no Anil, descreveu a situação crítica: "Hoje às 3:30 acordamos com um forte cheiro de queimada dentro do apartamento. Quando olhamos pela varanda, todo o céu estava coberto por uma densa cortina de fumaça, dificultando, inclusive, a visibilidade." Dificuldades no registro de ocorrências Os moradores relatam enfrentar obstáculos para registrar as ocorrências junto ao Corpo de Bombeiros. Alguns afirmam que a central 193 apresenta instabilidades e que os atendentes se recusam a fornecer números de protocolo. Outros moradores relataram a Agência Lume que tiveram a ligação encerrada ao solicitar o número de protocolo do registro. Na noite de ontem (04/03), a reportagem da Agência Lume tentou contato com a central de Confirmação de Ocorrências, mas foi informada de que não havia registros confirmados de incêndio no local. Lucia Helena, moradora do Anil há 15 anos, expressou sua preocupação com a falta de infraestrutura para lidar com a situação: "Nesta madrugada um forte cheiro de mata queimando invadiu o bairro (...) Aqui em casa sofremos com problemas respiratórios e ficamos sufocados. Fechei todas as janelas e portas e liguei os aparelhos de ar condicionado, mas já era tarde. O efeito é o mesmo de inalar fumaça de incêndio em prédios. Em dois momentos pela manhã senti pânico. Respirei mas o ar não chegou aos pulmões. Parecia que os alvéolos estavam tomados de fuligem. Ainda de madrugada liguei 193 mas a ligação não completava, então, entrei em contato com o Corpo de Bombeiros pelo WhatsApp. Foi uma conversa informal que não gerou protocolo. Apesar do desconforto e danos causados na saúde dos moradores, não ouvi a movimentação de bombeiros no bairro de manhã." A exposição à fumaça das queimadas pode causar diversos problemas de saúde, especialmente em grupos vulneráveis como crianças, idosos, gestantes, pessoas com comorbidades e animais. Posicionamento oficial A reportagem entrou em contato com o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) para obter esclarecimentos sobre as ações de combate aos incêndios, orientação à população e sobre as dificuldades de registro pela central 193. O CBMERJ respondeu por meio de nota: "O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) informa que, ao longo dos últimos quatro dias, equipes realizaram vistorias na área da Floresta do Quitite para análise do cenário. Durante as inspeções, os militares percorreram a trilha até o ponto final e não identificaram chamas visíveis próximas às áreas de acesso aos recursos operacionais. Apenas focos distantes foram observados, sem risco imediato à vida humana ou ao patrimônio da população. Nesta quarta-feira (05/03), equipes retornaram à região e novamente não constataram chamas na mata. O CBMERJ monitorou o local com sobrevoo de aeronave e foi avistado apenas fumaça branca e áreas já queimadas."
- Fregobloco embala cerca de 300 foliões em Jacarepaguá
O primeiro desfile levou centenas de pessoas à Freguesia. / Foto: Divulgação Fregobloco Bloco fez seu primeiro desfile neste domingo de Carnaval (02). Veja: Mais de 300 pessoas se reuniram na Estrada dos Três Rios, aos pés do Morro do Galo, para cantar e dançar ao som do novo bloco. O desfile, que começou às 10h e se estendeu até às 13h, foi marcado por um repertório de sucessos inesquecíveis que fizeram o público cantar e dançar junto com a bateria. Priscila Pires, fundadora, mestre de bateria e cantora do Fregobloco, expressou sua alegria com a receptividade e apoio do público: "Ver as famílias do bairro nas ruas, curtindo um Carnaval bonito, leve e tranquilo, era exatamente o que sonhávamos. Conseguimos criar novas memórias e mostrar que é possível ter um Carnaval seguro e alegre na Freguesia." Fregobloco faz sua estreia aos pés do Morro do Galo. / Foto: Divulgação Fregobloco. Apesar do calor intenso, característico do verão carioca, a animação dos foliões não diminuiu. O público, composto por pessoas de todas as idades, incluindo muitas famílias, manteve o alto astral do início ao fim do cortejo. O asfalto da Estrada dos Três Rios virou pista de dança, e o que se viu foi um baile de Carnaval a céu aberto, onde os foliões dividiam coreografias e trocavam energia com os integrantes da Bateria Abusada. Um dos destaques do evento foi a segurança e a atmosfera pacífica que prevaleceu durante todo o desfile. Ao final do desfile, a Bateria Abusada do Fregobloco conduziu um animado cortejo até a Avenida Geremário Dantas. Após o retorno à Estrada dos Três Rios, o público se dispersou amigavelmente, encerrando a festa com o mesmo espírito de união e alegria com que começou. A Bateria Abusada da mestre Priscila esquentou os tamborins neste domingo. / Foto: Divulgação Fregobloco. O sucesso do Fregobloco em seu primeiro ano demonstra o potencial para o renascimento do Carnaval de rua na região, prometendo se tornar uma tradição nos próximos anos. Com sua estreia bem-sucedida, o bloco já se estabelece como uma opção atraente para os foliões que buscam uma experiência carnavalesca autêntica e familiar em nossa região. A Agência Lume é uma das apoiadores do movimento cultural que está em expansão na Freguesia e neste Carnaval divulgou todas as iniciativas carnavalescas da região de Jacarepaguá. Todos os moradores de Jacarepaguá estão convidados para participar dessa nova onda de cultura que está movimentando a região, seja como foliões, seja como ritmistas ou apoiadores, cada pessoa tem um papel importante nesta celebração cultural de Jacarepaguá. O Fregobloco promete retornar ainda mais forte no Carnaval de 2026, continuando sua missão de revitalizar a cultura carnavalesca na Freguesia de Jacarepaguá e unir o bairro em torno desta celebração tão carioca. O Fregobloco oferece aulas de percussão através de sua oficina que funciona durante todo o ano. As inscrições para participar das oficinas e integrar a bateria do bloco já estão abertas. Para acompanhar as ações do Fregobloco e participar das oficinas de percussão, basta seguir o perfil @fregobloco no Instagram.
- As origens do Carnaval carioca
Por: Val Costa. Professor de Geografia e membro do IHBAJA. Acredita-se que a chamada “festa de Momo” teve início com as Saturnálias e as Lupercais, ambas praticadas pelos romanos na Antiguidade. O termo carnem levare já era encontrado no latim falado na Europa Ocidental durante os séculos XI e XII e significava “afastar a carne”. No Brasil, o precursor do Carnaval foi o Entrudo, trazido pelos colonizadores portugueses. Essa festa, praticada originalmente pelos habitantes das Ilhas dos Açores, constituiu-se no principal divertimento popular nos períodos colonial e imperial. Foliões saiam às ruas jogando baldes de água, pó de cal, vinagre, groselha e limões-de-cheiro (feitos de cera) nos pedestres. Em meados do século XIX, seus praticantes começaram a sofrer perseguições por parte das autoridades. Os escravos eram punidos com chibatadas, enquanto os homens livres deveriam pagar pesadas multas. Com isso, o Entrudo perdeu prestígio junto à elite brasileira, que passou a preferir os bailes de máscaras e fantasias, realizados em ambientes fechados. O primeiro baile de máscaras da cidade aconteceu em 1840, no Hotel Itália, localizado na Praça Tiradentes. Duas festas ocorridas no período colonial são consideradas, por muitos pesquisadores, marcos iniciais importantes do Carnaval do Rio de Janeiro. A primeira foi promovida, em 1641, pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides em homenagem ao rei Dom João IV. O evento durou uma semana e contou com desfiles nas ruas, combates, corridas e blocos de sujos e mascarados. A outra, ocorrida em 1786, fez parte das comemorações do casamento do Príncipe Dom João com D. Carlota Joaquina, celebrado em Portugal. Nessa festividade, aconteceu o primeiro desfile de carros alegóricos do Rio de Janeiro, saindo do Passeio Público e percorrendo várias ruas do Centro. A partir do início do século XX, os bailes proliferaram em toda a cidade. Ficaram famosos os bailes do Theatro Municipal, do Hotel Glória, do Copacabana Palace, do Palace Hotel, do Cassino da Urca, do Cassino Atlântico, do Cassino Copacabana e do Automóvel Clube do Brasil. Enquanto isso, nas ruas desenvolvia-se um Carnaval menos elitista, simbolizado pelos blocos e, principalmente, pelos corsos, que eram desfiles de carros conversíveis enfeitados, levando grupos de foliões que jogavam serpentinas e confetes nos pedestres. Os negros libertos e seus descendentes – excluídos dos bailes de salão – festejavam o Carnaval através dos cordões e ranchos. Os cordões se caracterizavam por cortejos de foliões fantasiados que satirizavam todas as pessoas nas ruas. E os ranchos eram grupos organizados que desfilavam com músicos, coros e dançarinos, sob a batuta de um “mestre”. A denominação “escola de samba” só apareceu em 1928, com a criação da “Deixa Falar”, no bairro do Estácio. O seu fundador, Ismael Silva (1905-1978), dizia que a proximidade do botequim, onde se reunia com os demais músicos, com a Escola Normal, fazia os sambistas locais serem tratados de "professores" ou "mestres". Originalmente essas associações estavam ligadas aos moradores dos morros, sendo discriminadas pelas categorias sociais mais abastadas. Em 1929, a Mangueira, a Estácio e a Portela realizaram um desfile na Praça Onze. Em 1932, o Jornal Mundo Esportivo organizou uma grande competição envolvendo dezenove escolas. No ano seguinte realizou-se um desfile com vinte e nove associações, com regulamento e uma tabela atribuindo pontos à harmonia, à melodia, à originalidade e ao enredo. Finalmente, em 1934, foi fundada a União das Escolas de Samba (UES). Jacarepaguá já foi tema de uma das mais famosas marchinhas carnavalescas do século passado. Criada em 1949 por Paquito, Romeu Gentil e Mariano Pinto, essa música foi sucesso absoluto nos bailes cariocas da época. Finalizo esse texto com uma parte dessa música que retrata o sentimento que ainda existe em muitos moradores da região, mesmo com os diversos problemas que enfrentamos no nosso cotidiano. Copacabana tem Romances ao luar Em Paquetá também A gente pode amar Porém o lugar neste mundo, maior é pra mim Jacarepaguá. Val Costa é professor de Geografia e Membro do Instituto Histórico da Baixada de Jacarepaguá.
- Carnaval 2025: Veja o que vai funcionar no feriado
Foto: Fernanda Calé / Agência Lume. Metrô 24h, bancos fechados e hospitais em plantão. Se programe para curtir a folia. O Carnaval 2025 no Rio de Janeiro promete agitar a cidade com blocos e desfiles, mas também traz mudanças no funcionamento de serviços essenciais. Para ajudar foliões e moradores a se programarem, a Agência Lume preparou um guia completo sobre o que abre e fecha durante a festa. Transportes O sistema de transporte público terá esquema especial para atender os cerca de 8 milhões de foliões esperados: Metrô: Funcionará 24 horas de sexta-feira (28/02) até quarta-feira de Cinzas (05/03). BRT: Operação 24 horas durante todo o período de Carnaval. VLT: Circulação ininterrupta, com serviço especial entre Central e Terminal Gentileza. Trens: A SuperVia terá viagens extras, com a Central do Brasil aberta 24 horas. Barcas: Operação especial com grade diferenciada para cada linha. Ônibus: Reforço nas linhas que atendem a região do Sambódromo. Comércio e Serviços Bancos: Fechados na segunda e terça-feira de Carnaval, reabrindo na quarta-feira às 12h. Comércio: Funcionamento facultativo, exceto na terça-feira (04/03), considerada feriado estadual. Shoppings: Podem ter horários alternativos durante o feriado. Supermercados: Tendem a manter horários mais flexíveis. Saúde e Emergências Hospitais e UPAs: Funcionamento normal 24 horas. Postos de Saúde: Fechados na segunda e terça, reabrindo na quarta a partir das 13h. Super Centro Carioca de Vacinação: Aberto todos os dias, das 8h às 22h. Outros Serviços Correios: Agências fechadas na segunda e terça, retornando na quarta à tarde. INSS: Agências fechadas, voltando na quarta às 14h para atendimentos agendados. Escolas e Faculdades: Atividades suspensas de segunda a quarta-feira. Lembre-se de que o Carnaval é ponto facultativo, então alguns estabelecimentos podem optar por abrir. É sempre recomendável verificar diretamente com o local desejado antes de se deslocar.
- Escolas de Samba de Jacarepaguá se preparam para o Carnaval 2025
Renascer de Jacarepaguá. / Foto: Riotur Veja como acompanhar as agremiações que representam Jacarepaguá na disputa carnavalesca da cidade. O Carnaval das escolas de samba está batendo à porta dos cariocas. Ensaios de quadra, ensaios de rua, retirada de fantasias... dessa semana não passa! Nas ruas, os blocos já estão se movimentando também. E para te ajudar a torcer pelas escolas de samba de Jacarepaguá, a Agência Lume separou um guia para você ficar por dentro dos enredos, das expectativas e das datas de desfile das escolas de samba da nossa região em 2025. Jacarepaguá é uma região rica em agremiações, mas não terá nenhuma desfilando no principal palco do Carnaval do Rio de Janeiro. A última escola a se apresentar no Grupo Especial foi a Renascer de Jacarepaguá, em 2011, com o enredo "Águas de Março", que falava sobre o poder das águas. A escola se despediu da Sapucaí em 2020, quando foi rebaixada para a Intendente Magalhães. A última escola a pisar na Sapucaí foi a União de Jacarepaguá, que caiu em 2023 contando a história de líderes negros. Para 2025, a expectativa é grande para que alguma escola conquiste o acesso e volte a representar Jacarepaguá na Marquês de Sapucaí. Renascer de Jacarepaguá A Renascer apresentará o enredo "Aqualtune – A Inspiração Forjada em Pele Preta", desenvolvido pelo carnavalesco Rodrigo Pacheco. A Vermelho e Branco de Jacarepaguá exaltará a força da mulher preta ao contar a história da princesa africana Aqualtune, líder em uma das comunidades do Quilombo dos Palmares. Na avenida, a atriz Elisa Lucinda dará vida a essa personagem lendária. A escola será a segunda a desfilar pela Série Prata na Intendente Magalhães no domingo de Carnaval (02/03). União de Jacarepaguá Outra escola de Jacarepaguá na Série Prata é a União de Jacarepaguá, uma tradicional agremiação da região. Para 2025, a escola reeditará o emblemático enredo de 2002: "Asas: Sonhos de Muitos, Privilégio de Poucos, Tecnologia de Todos". O desfile contará com os retornos do carnavalesco Jorge Mendes e do coreógrafo da comissão de frente Márcio Vieira. "Esse enredo vai ganhar uma nova leitura, e já estou trabalhando nele desde fevereiro. Vamos reviver a saga de Pégaso e mostrar que o homem venceu", disse Márcio Vieira. A escola será a quinta a desfilar no domingo de Carnaval (02/03), na Intendente Magalhães. União do Parque Curicica A União do Parque Curicica promete pisar forte com um enredo que valoriza as brasilidades: "A Curicica Festeja a Cultura Brasileira". A ideia é mostrar a forte conexão entre fé, devoção e folia. "O projeto, desenvolvido pelo carnavalesco Plínio Santos, celebra a cultura do Brasil, suas influências e tradições nos estados. Vamos brincar nas festas e tradições de Norte a Sul do país", disse Rafael Laurentino - Representante de comunicação da escola. A Curicica será a terceira escola a desfilar nesta sexta-feira (7), pela Série Bronze. Acadêmicos de Jacarepaguá Outra representante da Série Bronze é a Acadêmicos de Jacarepaguá. A Agência Lume conversou com o carnavalesco da escola, Ramon Erbiste, que adiantou o que o público pode esperar do desfile deste ano, "Nossa escola vai contar a história dos impérios e reinados que construíram seu legado através da ganância e da cobiça". Ramon também falou sobre sua maior motivação: "A luta da escola é o que mais me emociona. A presidenta Fernanda Mello e toda a equipe farão o possível e o impossível para levar a escola para a Série Prata". - Disse Ramon. A Acadêmicos de Jacarepaguá abrirá a última noite de desfiles na Série Bronze, no sábado (08/03). Outras agremiações Jacarepaguá conta com outras agremiações, como a Mocidade Unida da Cidade de Deus e o Coroado de Jacarepaguá, ambas desfilando no Grupo de Avaliação, dias 3 e 4 de março, respectivamente. Já a Unidos do Anil, outra bandeira da região, está inativa no momento e não participará do Carnaval 2025. Como Assistir? Você pode ir à Intendente Magalhães prestigiar as escolas da nossa região! O BRT estará funcionando. Descendo na estação do Campinho você já estará bem próximo. Não há cobrança de ingressos para acessar as arquibancadas da Avenida. Mas é recomendável chegar cedo para garantir o seu lugar. Se você prefere curtir os desfiles de casa, também pode acompanhar a transmissão por canais que cobrem o carnaval no YouTube e também na TV Brasil. Siga e apoie as escolas de Jacarepaguá no Instagram: @gresrenascer @aquieuniao @curiciaoficial @academicosdejpa @gresmucdd @grescoroadojpa










