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  • Foto do escritorLucas Pereira

Prefeitura vai monitorar a circulação de ônibus através do GPS


Foto: Prefeitura do Rio

A nova fiscalização vai mostrar se as empresas estão operando com a frota determinada pela SMTR.

 

A partir do mês de julho, a Prefeitura do Rio poderá efetuar multa nos consórcios do Sistema de Transporte Público por Ônibus (SPPO) por meio de um sistema criado pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) que faz o monitoramento dos ônibus pelos dados do GPS.


Esses painéis, conhecidos como dashboards, informam exatamente onde os coletivos estão localizados. Os técnicos da SMTR poderão saber com precisão se as empresas estão colocando nas ruas a quantidade exata de carros estipulada pela Prefeitura de acordo com cada dia da semana.


Para que as aplicações de infrações do código disciplinar do SPPO ocorram, não serão considerados veículos estacionados dentro da garagem, e também parados acima de 30 minutos no mesmo ponto. Serão descartados também aqueles ônibus que não estão realizando viagem determinada para a linha.

 

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A frota que estiver em operação será comparada com a frota determinada do dia da análise, levando-se em conta a margem de tolerância. A nova fiscalização acontecerá nos horários de pico da manhã e da tarde a partir de 16 de julho, quando passa a vigorar a resolução publicada no Diário Oficial do Município nesta quarta-feira (16/06).


Nova fiscalização pode acabar com sumiço das linhas

Com uma forma mais essa maneira de fiscalizar, os passageiros esperam que a Prefeitura consiga fiscalizar de forma mais abrangente o funcionamento das linhas e reduza os problemas enfrentados no dia a dia.


Desde o início da pandemia, muitos passageiros reclamam linhas que teriam reduzido muito ou parado de circular na região de Rio das Pedras e Freguesia. No mês passado a Agência Lume fez uma matéria falando sobre o caso.


Na época, em nota enviada à Agência Lume, a SMTR informou que estava revisando todo o sistema de ônibus da cidade, fazendo a identificação das áreas mais desassistidas para assim, propor mudanças em itinerários com análise do perfil de atendimento e verificação de compatibilidade com a atual rede de ônibus.


A nota também ressaltava que a secretaria estava em constante diálogo com representantes dos consórcios que operam na Zona Oeste para aperfeiçoar o atendimento aos passageiros. Os consórcios Santa Cruz e Transcarioca alegavam falta de recursos devido a queda de orçamento provocada pela pandemia.


Novamente questionada pela Lume sobre as linhas desaparecidas na região de Jacarepaguá, a Secretaria Municipal de Transportes disse que "já foi constatado aumento de frota e retorno de linhas que estavam inoperantes".


A secretaria também informou que está revisando todo o sistema de ônibus para realizar reformulação nos itinerários e a frota determinada com o objetivo de acabar com áreas descobertas "e garantir frequências de ônibus compatíveis com a demanda".

 

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Também a secretaria também falou sobre mudanças na modelo de gestão e licitação da bilhetagem eletrônica. Confira a nota completa enviada pela SMTR:


Boa tarde. A ferramenta de monitoramento desenvolvida pela SMTR aumenta a capacidade de fiscalização da Prefeitura para garantir a prestação do serviço no sistema de ônibus.


A SMTR informa ainda que tem se reunido com representantes dos consórcios em busca de melhor atendimento à população. Já foi constatado aumento da frota e retorno de linhas que estavam inoperantes. Além disso, a secretaria também está fazendo a revisão de todo o sistema de ônibus para reformular itinerários e a frota determinada com o objetivo de evitar áreas descobertas e garantir frequências de ônibus compatíveis com a demanda.


A SMTR entende que o atual modelo de transporte da cidade precisa ser revisado. O primeiro passo é a apropriação da receita e dos dados de demanda do sistema para aumentar o controle e a transparência.

A secretaria está preparando a licitação de bilhetagem eletrônica prevista para ocorrer até o final deste ano. Além da transparência, o objetivo é também a mudança no modelo de gestão, com pagamento por custo e qualidade do serviço prestado e não mais pagamento por passageiro carregado.


 



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