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  • Foto do escritorAgência Lume

O trabalhador não pode mais pegar um ônibus em paz


Assaltos nas linhas usadas pelos moradores da comunidade de Rio das Pedras têm sido frequentes.

 

Desde o fim do ano passado os relatos de ônibus assaltados na região de Jacarepaguá vem aumentando a cada dia. No início a maioria dos relatos era sobre assaltos que ocorriam entre a Barra e o Gardênia Azul, principalmente na região conhecida como "passarela do Gardênia".


Trabalhadores que utilizam as linhas 863 e 880, já alertavam que os assaltos não tinham hora para acontecer. No início desse ano a situação foi piorando, e o número de relatos também aumentou. Agora não só os moradores que trabalham na Barra da Tijuca reclamam, mas também quem pega os ônibus das linhas 343, 878 e 861.


Segundo os novos relatos, os assaltantes estariam embarcando nos ônibus próximo a fábrica da Ambev, no Anil, e descendo de "mãos cheias" no condomínio Jardim Clarice. Semana passada, uma tentativa de assalto com uma arma falsa, levou um suspeito a quase ser linchado na Avenida Engenheiro Souza Filho.


E o que fica para quem mora na região é a sensação de insegurança ao se deparar com uma situação que nunca chegou a tamanho descontrole. Assaltar ônibus que passam pela comunidade todos os dias cheios de trabalhadores, é sem dúvida uma das maiores covardias já vistas.


Trabalhador que compra seu celular (o item mais pedido pelos assaltantes) parcelado, que vive no aperto com inflação alta, e tem que sofrer a humilhação de ter uma arma apontada para o seu rosto. Ser correto no Rio de Janeiro não é para qualquer um. A sensação de impunidade e impotência só faz com que a honestidade seja a cada dia um luta.

 



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