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  • Foto do escritorFernanda Calé

Moradores reclamam de corte de árvore às margens do Rio Anil


Na imagem podemos ver uma máquina utilizada para dragagem estacionada ao lado de um rio.
Foto: Edmilson Omena.

Rio-Águas que faz a dragagem no local, diz que a Aroeira já estava caída quando os serviços se iniciaram.

 

Moradores do bairro do Anil e voluntários em organizações que atuam fazendo o plantio de mudas às margens do Rio Anil ficaram chateados ao encontrar uma árvore da espécie Schinus Terebinthifolius (Aoreira), caída às margens do Rio Anil na última sexta-feira (01/12).

 
 

Os moradores afirmam que a árvore teria sido derrubada durante os serviços de dragagem do rio, que a Prefeitura vem realizando. Edmilson Omena é morador do local, e há cerca de 15 anos atua no plantio de mudas na região através da organização Revive Jacarepaguá, para ele os operadores das máquinas não agem de forma respeitosa para com as árvores da faixa ciliar, durante os serviços de dragagem.

Na imagem podemos ver uma árvore caída.
Foto: Edmilson Omena.

Já a Associação de Moradores e Amigos da Freguesia (AMAF), criticou a ação, que segundo eles teria acontecido durante a dragagem, e relembrou um episódio parecido que aconteceu em janeiro de 2022, quando moradores reclamaram da destruição de mudas que estavam plantadas às margens do mesmo rio.


"Enviaremos ofício à Secretária de Meio Ambiente e Clima, ao Presidente da Fundação Rio Águas e ao Subcomitê de Bacias Hidrográficas de Jacarepaguá questionando se há autorização para a remoção de árvore ou se foi acidente, assim como se haverá compensação, e solicitando cuidado no avançar da operação. " - AMAF.


Em janeiro de 2022, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Fundação Rio-Águas informaram que as margens dos rios são, geralmente, usadas como espaço de acesso para equipamentos de manutenção e limpeza dos canais. E que os serviços eram executados conforme as normas ambientais em vigor.


A Rio-Águas também disse que entraria em contato com o movimento Revive Jacarepaguá para que os pontos de plantio de mudas não interferissem no acesso das máquinas para serviços essenciais de prevenção de alagamentos, em benefícios da região do Anil e adjacências.


Sobre o episódio acontecido na última sexta-feira (01/12), a Fundação Rio-Águas disse que a árvore em questão estava caída na calha do rio, quando a máquina iniciou os serviços no Rio Anil.


Ainda segundo o órgão, o tronco foi retirado do canal para evitar que a árvore obstruiísse o curso d'água. E a Rio-Águas disse ainda que tem como procedimento as máquinas acessarem o rio somente por áreas livres de vegetação e árvores.


Para Edmilson Omena morador do local essa regra não tem sido utilizada no Rio Anil:


"Desta vez chamamos atenção para o primeiro evento, que foi essa aroeira, visando a não destruição de outras árvores durante a sequência do trabalho. A referida árvore não estava caída no leito do rio, tendo sido arrancada por ação mecânica e deixada no local. Não havia necessidade dessa ação para facilitar o trabalho de dragagem. Não é a primeira vez que acontece, havendo fatos semelhantes nos anos anteriores."


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