
Gestantes e mulheres que tiveram bebê em até 45 dias devem se consultar com o médico para avaliar riscos e benefícios.
A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, decidiu que grávidas e puérperas que tomaram a 1ª dose da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca vão poder se imunizar com a 2ª dose da Pfizer. A aplicação será feita após 12 semanas da aplicação da primeira dose.
A medida segue uma recomendação estabelecida pelo Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 - CEEC. As gestantes e mulheres no período de puerpério (que deram a luz num período de 1 mês e meio) devem se consultar seus médicos para fazerem uma análise de riscos e benefícios.
Além disso, deverá ser assinado um termo de esclarecimento de vacinação contra a Covid-19. Com um atestado médico em mãos, será possível ir a um posto de saúde ou clínica de família e receber a dose de reforço.
O CEEC avalia ainda que a administração de uma segunda dose com vacina de outra fabricante pode ser realizada ainda após a ocorrência do chamado evento adverso pós-vacinal (EAPV) grave levando em conta os critérios de vigilância de EAPV e dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais. Novos estudos estão em andamento para avaliar se é seguro se imunizar com vacinas diferentes.
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Vacinação interrompida pela Anvisa
Depois de constatado um efeito adverso grave que causava AVC, a Anvisa resolveu suspender em maio a administração da dose de AstraZeneca para grávidas e puérperas. Na ocasião, uma gestante e um bebê morreram.
Após o caso, as gestantes passaram a receber a 1ª dose de CoronaVac e Pfizer. Já as mulheres que haviam recebido a AstraZeneca, foram recomendas pelo Ministério da Saúde a tomar a 2ª dose apenas após o fim da gestação e puerpério.
Fontes: https://prefeitura.rio/
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