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Família protesta contra morte de jovem em farmácia de Rio das Pedras


Na foto: Podemos ver uma dezena de pessoas segurando uma grande faixa que diz "queremos justiça" e ao fundo mais pessoas levando cartazes feitos de papelão com a palavra justiça.
Foto: Wellington Melo / Agência Lume.

O protesto aconteceu na manhã desta terça-feira, Weleisom teria tentado comprar um remédio na drogaria, mas teria sido impedido por não estar usando máscara.

Por: Rô Tavares, Gabrielle Teles, Fernanda Calé,

Douglas Teixeira e Wellington Mello.

 

Na manhã desta terça-feira (22/09), familiares e amigos do jovem Weleisom Silva Ferreira, de 32 anos, realizaram um protesto pedindo por justiça, após o jovem ter morrido dentro de uma grande rede de farmácias na comunidade de Rio das Pedras, segundo a família teria havido omissão de socorro.

O jovem, que faleceu na noite de sexta-feira (18/09), teria sido impedido de entrar na farmácia para comprar um medicamento para asma, pois estava sem máscara. Segundo um amigo que o acompanhava, Weleisom teria tomado Berotec quando conseguiu entrar no local, mas, após ingerir o remédio, teve convulsão e veio a falecer no estabelecimento.



Na Foto: vemos em primeiro plano uma mulher que segura uma placa com a frase 'justiça' ela está no meio de uma avenida e ao fundo manifestantes.
Foto: Wellington Melo / Agência Lume.

O protesto começou em frente a grande rede de farmácias e seguiu para avenida Engenheiro Sousa Filho, próximo à rua do Amparo. Os familiares e amigos fecharam as duas pistas com caçambas de lixo por aproximadamente 20 minutos, até uma viatura da Polícia Militar chegar ao local, conversar com os manifestantes e retirar as caçambas da pista.

A família, que já registrou um boletim de ocorrência na 32° DP no bairro da Taquara, pede as imagens das câmeras para saber o que de fato aconteceu com o jovem Weleisom. Para a Agência Lume, a Polícia Civil informou que as investigações estão em andamento, e que testemunhas e funcionários da rede de farmácias já estão sendo intimados para prestar esclarecimentos.

A Agência Lume tentou contato com a rede de farmácias mas até o momento não conseguimos nenhuma resposta.

“Meu filho tinha crise de bronquite, ele veio para comprar uma bombinha, eles deram outro remédio que até hoje ninguém sabe onde tá esse remédio, porque sumiram com o frasco. Deixaram meu filho caído morto e continuaram com o atendimento na farmácia. É desumano, ninguém me procurou para falar nada. Nada fizeram e o meu filho caído ali dentro!”, lamentou Cláudia, mãe do jovem, durante o protesto.

Veja alguns momentos do protesto:


As manifestações continuaram durante a tarde. Para entender melhor o caso, acesse a matéria clicando aqui.


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