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- Moradores de Rio das Pedras reclamam dos horários de coleta de lixo na comunidade
O serviço estaria acontecendo em horários de pico em importantes vias de acesso, e quem mora no local precisa enfrentar o engarrafamento na ida para o trabalho. Por: Fernanda Calé e Gabrielle Teles Quem mora em Rio das Pedras, e precisa passar pela avenida Engenheiro Souza Filho, ou pela Estrada de Jacarepaguá para ir trabalhar, tem que sair cedo e ter muita paciência. Moradores relataram a Lume, que chegam a ficar até 30 minutos presos em engarrafamentos dentro da comunidade. Segundo eles o problema é causado pela coleta de lixo, já que o caminhão não tem aonde encostar, ele acaba ocupando toda a faixa, e todo mundo precisa esperar o fim da coleta de lixo para ir embora. Messias Ferreira é morador da comunidade e precisa pegar o ônibus na avenida Engenheiro Souza filho, ele conta que se não chegar antes da Comlurb no local, ele chega atrasado: Todo mundo tem que ficar esperando eles terminarem de fazer coleta, eles fecham a rua na entrada da estação azul, e tem que esperar eles concluírem toda parte de coleta para que o ônibus possa passar, então é complicado. Geralmente isso acontece às 7h20 ou 7h30 da manhã. Rhaissa Carolina que também mora em Rio das Pedras, relata uma situação muito parecida, só que dessa vez na Estrada de Jacarepaguá, outra importante via da comunidade: Sempre saio pra trabalhar faltando uns vinte minutos para às 9 horas, vou pro meu ponto onde era o antigo Castelo das Pedras e fico aguardando o ônibus. Geralmente, só pro ônibus conseguir sair do Rio das Pedras leva em torno de 10 minutos (Devido as paradas para pegar passageiros). Hoje, com a inesperada passagem da coleta de lixo, tive um atraso maior, que foi em torno de 30 minutos, até conseguir sair da comunidade. Que por sua vez, afetou na minha chegada ao trabalho. Os moradores entendem a necessidade da coleta e como ela é importante pra comunidade. A Lume Rio das Pedras entrou em contato com a Comlurb para entender como é feita a logística de coleta de lixo na região, por nota, a empresa deu a seguinte informação: Todo o sistema de coleta domiciliar da Comlurb segue um planejamento operacional baseado em variadas vertentes, como por exemplo horário de trabalho dos garis e sincronismo de roteiros para otimizar os serviços. O serviço da Companhia é considerado de utilidade pública, tem essa prerrogativa, principalmente em logradouros onde o fluxo de veículos é muito grande. A coleta na Avenida Engenheiro Souza Filho, via principal de Rio das Pedras, é realizada duas vezes ao dia, pela manhã e à noite. Pela complexidade da geografia do local, o trânsito é intenso no local em qualquer hora do dia. A Agência Lume vai continuar acompanhando o caso.
- Auxílio Emergencial é prorrogado até dezembro
A equipe econômica do governo chegou ao valor de R$300, pedido pelo presidente Bolsonaro. Após reunião com ministros e parlamentares, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do Auxílio Emergencial, mas com um novo valor: R$300, que devem ser pagos em mais quarto parcelas, até dezembro deste ano. Veja um trecho da fala do presidente: Resolvemos prorrogar, por medida provisória, até o final do ano. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do (que é pago no) Bolsa Família: R$ 300. (...) O valor como tínhamos, de R$ 600, é muito para quem paga, no caso o Brasil. Os trabalhadores que fazem parte do programa Bolsa Família já receberam as cinco parcelas aprovadas anteriormente, as novas parcelas devem ser pagas de acordo com o calendário do próprio programa, o trabalhador vai receber o valor do benefício que for mais vantajoso. Os inscritos e aprovados no primeiro lote de pagamentos, recebem a quinta parcela até o dia 28 de agosto. Os demais lotes têm pagamentos das parcelas de R$600 previstos até dia 30 de novembro, na conta social digital. As novas parcelas (de R$300) ainda não tem data definida. Trabalhadores que estão no Cadastro Único mas não recebem o Bolsa Família e as mulheres chefes de família estão no mesmo calendário do primeiro lote dos inscritos no site e aplicativo Caixa Tem.
- Prefeitura anuncia fase 6A de flexibilização: voltam bibliotecas e cursos profissionalizantes
A partir amanhã (01/09), cursos de idioma também poderão abrir de forma voluntária. Na fase 6A de flexibilização proposta pela prefeitura do Rio, fica autorizada a reabertura de museus, galerias de arte, parques de diversão, bibliotecas e centros culturais, com atenção aos protocolos sanitários e às regras de ouro de afastamento social. Casas de festas infantis, e espaços de recreação para crianças em shoppings também estão autorizados a funcionar, mas a ocupação deve ter, no máximo um terço da capacidade do local. Os estabelecimentos também deverão informar com clareza, na entrada, o limite máximo e a quantidade de pessoas permitida pela lei. A área da educação também terá mudanças nesta nova fase, os cursos profissionalizantes e de capacitação podem reabrir com aulas presenciais, desde que seja respeitado o protocolo de afastamento elaborado pela Vigilância Sanitária municipal. Segundo a prefeitura a fase foi dividida em duas A e B. A duração da fase 6A será de pelo menos 30 dias, com início nesta terça-feira (01/09). No fim desse período, a prefeitura fará uma nova avaliação, com base nos números de contágio, de ocupação de leitos nos hospitais e de óbitos. O superintendente de educação da Subsecretaria municipal de Vigilância Sanitária, Flávio Graça, disse que a fase foi dividida, porque após análises, foi entendido que a fase 6 previa um número maior de atividades, que poderiam provocar impacto nas curvas de contaminação: Logo após a fase 6B, sairemos das fases previstas para a flexibilização e entraremos no chamado período conservador, que vai se estender até provavelmente ano que vem, quando tivermos a vacina ou uma situação de maior equilíbrio. Em entrevista coletiva, a secretária de saúde Beatriz Busch, pediu para que a população evite as aglomerações nas praias e em bares. A secretária ainda destacou que o Rio se distanciou da fase epidêmica da covid-19, mas que é preciso manter a atenção às normas de afastamento social, para que os bons resultados contra a doença sejam mantidos. O apelo é para que as pessoas se conscientizem de que a obediência às normas sanitárias é importante para salvar vidas.
- Margens de um rio: Onde você brinca ou brincou na sua infância?
Para muitas crianças que vivem à beira do Valão, que divide as áreas da Areinha e do Areal, em Rio das Pedras, o principal lugar para brincarem é perto de lixões e aterros formados sobre o valão que corta a comunidade, fazendo dali o seu parque de diversões e área de recreação. Um dos pontos de referência da minha infância, inclusive, era – ainda é- chamado como praça do lixão. Cresci ao redor de lixo e isso me acompanhou por toda minha vida. O lixo sempre esteve presente em Rio das Pedras e sempre foi um problema para a população, pois, vivemos na terceira maior favela da América Latina e temos um dos piores sistemas de coleta de lixo. Isso somado à falta de conscientização dos moradores, impacta de forma negativa a manutenção da comunidade, pois geramos muito mais lixo do que a Comlurb pode recolher. Muitas dessas crianças, assim como eu, talvez nunca irão ao Beto Carrero ou em qualquer outro parque, por mais simples que seja, ou terão uma praça de verdade disponível para sua recreação, pois o poder público não alcança – nem sequer tentam – essas crianças. Consequentemente elas são obrigadas à acharem outros meios para se ocuparem, pois nem mesmo à escolas, elas têm acesso. A Realidade de muitas crianças que vivem em comunidades é que elas, muitas vezes, precisam ficar sozinhas em casa, pois seus pais necessitam trabalhar, as creches municipais estão lotadas e já não tem vaga.Isso faz crescer a desigualdade social, diminuindo cada vez mais as chances de quem está na pobreza, sair dela.
- Moradores da Via Light ainda sofrem com a poeira causada por construção
As obras do futuro condomínio, continuam causando transtornos aos vizinhos do empreendimento. Segundo moradores da região das casinhas, após reclamações feitas no início do mês, sobre a quantidade de poeira que a construção de um condomínio, na Av. São Josemaria Escrivá, está gerando, os funcionários começaram a molhar o canteiro de obras. Essa atitude ajudou a diminuir a poeira, porém os caminhões continuam saindo da obra com as rodas cheias de barro, e a Via Light, rua de acesso ao local, fica cheia de barro. E é quando o barro acumulado na pista seca, que começa a poeira, e junto com ela os prejuízos. Veja no vídeo abaixo a situação do local: Os moradores reconheceram a tentativa da construtora em tentar amenizar a situação, mas pedem que a forma de trabalhar seja melhor analisada, já que as medidas tomadas não estão surtindo o efeito necessário. A Agência Lume entrou em contato com a Direcional Engenharia, responsável pelas obras, a empresa respondeu dizendo: A Direcional Engenharia informa que, além de trabalhar nas medidas adotadas com relação à poeira gerada pela obra, vai atuar também para melhorar a questão do barro que acaba ficando sobre a via, perto do empreendimento. A Agência Lume vai continuar acompanhando o caso.
- Alagamento na estrada de Jacarepaguá atrapalha motoristas toda vez que chove
Desde as chuvas da última quinta-feira a água está acumulada na região. Moradores de Rio das Pedras e motoristas que utilizam a Estrada de Jacarepaguá, próximo ao número 4450, estão sofrendo com o alagamento da via. Segundo moradores da região, toda vez que chove a rua 'enche' e fica dias sem escoar. Esse problema teria começado depois que o local foi utilizado por moradores como ponto de descarte de lixo. Após pelo menos 1 ano desse problema, a Comlurb retirou o ponto de lixo, porém segundo os moradores ainda não foi realizada a limpeza da galeria de esgoto, que estaria entupida. O problema tem prejudicado até o fiéis da Paróquia São João Batista, já que precisam conviver com o mal cheiro e com o alagamento para chegar a igreja. Tentando evitar o trecho, muitos motoristas estão seguindo pela 'contra mão' na Avenida Engenheiro Souza Filho. Nessa manhã funcionários da Comlurb faziam a retirada do lixo no canteiro da rua, veja abaixo um vídeo enviado por moradores para a Lume RP: A Agência Lume entrou em contato com a Comlurb, a empresa disse que encaminharia o pedido para a Seconserva, que é a responsável pela limpeza de galerias. A Lume vai continuar acompanhando o caso.
- Lives do Fim de Semana
Tem pra todos os gostos! Confira estes e outros artistas que fazem live essa semana: A cada semana novas flexibilizações nas medidas contra o Covid-19 são feitas nos comércios e outros serviços da nossa cidade. Ainda assim, os artistas que se adaptaram ao esquema de lives na internet para continuar se aproximando do seu público, continuam fazendo seus shows online. Essa semana, tem Dave Matthews Band, Bruno e Marrone, Teresa Cristina, Paralamas do Sucesso, Lagum, Luka e muito mais! Confira no post a lista com todos os artistas: Hoje, quarta-feira (26/08/2020) DJ Jazzy Jeff – 13h (Aplicativo BeApp) Sepultura - 16h Virgínia Rodrigues – 19h Shamir – 19h Giovani Cidreira – 21h (Aplicativo BeApp) Dave Matthews Band – 21h Mike Cooley – 22h Teresa Cristina - 22h Quinta-feira (27/08/2020) Nelson Sargento – 19h Lil Uzi Vert – 19h Nick Hakim – 19h Dan Santos e João Gabriel – 21h Paulinho Moska - 21h30 Gui Boratto – 22h (Aplicativo BeApp) Widowspeak – 22h Teresa Cristina - 22h Sexta-feira (28/08/2020) Tássia Reis – 19h Aline Rocha – 22h (Aplicativo BeApp) Angel Olsen – 22h Dawes – 22h Teresa Cristina - 22h Roberta Miranda – 22h45 Sábado (29/08/2020) Festival Sarará (Lagum, Rosa Neon, Kdu dos Anjos e mais) – 16h Lauana Prado e Mara Pavanelly – 16h Luan Estilizado – 16h Luka – 17h Live Festa do Peão de Barretos (Gusttavo Lima, Matogrosso & Mathias, Gian & Giovani e mais) – 18h Zizi Possi – 19h Megan Thee Stallion – 19h Paralamas do Sucesso - 20h Wesley Safadão e Bruno e Marrone – 20h Mato Seco – 21h Teresa Cristina - 22h Björk – 23h Domingo (30/08/2020) Jussara Silveira e Luiz Brasil – 19h Teresa Cristina - 22h E você, já escolheu a sua live favorita pro fim de semana? Conta pra gente nas nossas redes sociais, e compartilhe com todos os seus amigos! Fonte: https://www.letras.mus.br/ e https://g1.globo.com/
- Obra de escola em Rio das Pedras aguarda verba para finalização há mais de 3 anos
Moradores reclamam da demora da obra que foi iniciada ainda na gestão de Eduardo Paes. Por: Fernanda Calé e Gabrielle Teles. A construção de uma escola municipal localizada no condomínio Moradas do Itanhangá, em Rio das Pedras, tem intrigado os moradores pela demora. A obra, que começou ainda na gestão do ex-prefeito Eduardo Paes, continua inacabada no último ano da prefeitura de Marcelo Crivella. Procurados pela Lume Rio das Pedras, a Secretaria Municipal de Educação informou que as obras abandonadas pelo governo anterior estão incluídas no cronograma de reformas e recuperação de obras, a cargo da Coordenação de Infraestrutura da Secretaria Municipal de Educação (SME). A escola, que está nesse planejamento, aguarda a disponibilidade de orçamento para ser concluída. Apesar de não ter uma previsão de quando a escola será inaugurada, os moradores que passam pelo local relatam que grande parte da estrutura aparenta já estar finalizada. A falta de vagas no ensino público municipal da região, faz com que os responsáveis matriculem seus filhos em bairros vizinhos, aumentando não só o tempo de deslocamento, mas também o custo com a passagem. Viviane, moradora da comunidade de Rio das Pedras, é uma das mães que não encontrou vaga na rede municipal para seu filho. A moradora relatou que foi obrigada a matricular a criança em uma escola na Taquara, em Jacarepaguá. Para chegar ao local, Viviane e seu filho precisam pegar um ônibus, mas nem sempre ela tem dinheiro para as passagens: “Desde o começo do ano, quando abriram vagas no colégio, eu não consegui vaga pro meu filho de cinco anos e, quando consegui, foi em uma escola longe, na Taquara. Eu não tenho condições de levar ele todo dia, pois estou desempregada e não tenho dinheiro para levar. As escolas daqui (do Rio das Pedras) já estão lotadas, já falei com as diretoras, mas sempre falam que não tem vaga. Comecei a ensinar ele em casa, mas espero que quando acabar a pandemia alguém consiga me ajudar.”
- Coronavírus: As 111 ruas Amparo em Rio das Pedras
Como a não existência de CEPs válidos afetou os moradores de 44,2% das ruas da comunidade. Por: Adão Paiva; Douglas Teixeira; Érika Alves; Fernanda Calé; Gabrielle Teles; Rô Tavares; Wellington Melo. *OBS.: O CEP 22.753-050, identificado como Rua Amparo, atinge quase metade da comunidade de Rio das Pedras. No local, a rua oficial é popularmente conhecida como Rua do Amparo. Lançado neste mês, o painel “Covid por CEP”, criado pelo arquiteto Thales Mesentier, utiliza os dados da Prefeitura do Rio para analisar os casos de coronavírus nas ruas do Rio de Janeiro. Em cinco dias, o site que já teve 100 mil acessos, aponta que a Rua do Amparo, localizada na comunidade de Rio das Pedras, é a recordista na cidade em número de mortes, chegando a ter nove no total. Mas o que nenhuma outra reportagem divulgou nesses dados, é que em Rio das Pedras, das 251 ruas encontradas, 111 respondem pelo CEP da Rua do Amparo (44,2% do total de ruas). Por isso, todos os moradores são cadastrados na rede de saúde como moradores do CEP 22753-050. Qual é o resultado disso? Além de acumular casos de COVID-19 em nome de mais de uma centena de ruas, a população da Rua do Amparo também precisa lidar com o preconceito. Veja agora como a falta de apuração, aliada a uma sucessão de erros, e uma foto desatualizada em reportagens, pode causar na vida das pessoas. “Minha patroa falou que o que importa é a matéria. Eu falei pra ela que era foto antiga.” Esse é o relato de uma moradora da Rua do Amparo, que teve que explicar aos patrões que sua rua não está mais alagada com esgoto. Por medo, a moradora prefere não se identificar. Lorena Carvalho é uma liderança comunitária em Rio das Pedras, ela contou que recebeu mensagens de alguns moradores da comunidade pedindo fotos da Rua do Amparo, eles queriam mostrar as outras pessoas como é o estado atual da rua. “(…) quando saiu a matéria da rua com a foto antiga os patrões ficaram com medo delas levarem outros tipos de doenças pro trabalho. Então é o CEP, todos nós sabemos que não se refere só a Rua do Amparo. E como todo nós sabemos, as coisas estão bem difíceis. Ninguém está podendo perder seus empregos! Lamentável.” Os sistemas da Secretaria Municipal de Saúde, e de diversas outras empresas colocam as ruas sem CEP com o código postal das ruas ‘reconhecidas’ mais próximas. Nesse cadastro, praticamente quase todas as ruas da região do Areal 1, Areal 2 e Areinha receberam o CEP da Rua Amparo. Segundo o levantamento feito pela nossa equipe em parceria com o Correio Comunitário de Rio das Pedras, 111 ruas respondem pelo CEP 22753-050. Fontes também revelaram a Lume que nas Clínicas da Família localizadas na comunidade, o CEP da Rua do Amparo é um dos mais usados, pois o sistema exige CEPs ‘chave’ para o cadastro de pacientes de ruas não reconhecidas formalmente. Isso pode ter feito com que casos de COVID-19 registrados na Rua do Amparo, sejam oriundos de outras áreas. Perguntada sobre a situação, a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde afirmou: “Os casos informados no Painel Rio Covid-19 usam como referência os endereços informados, o que inclui o CEP, de bairros oficiais da cidade e de comunidades. Importante destacar que a computação dos dados conta com o auxílio das equipes de Estratégia de Saúde da Família com amplo conhecimento do local em que atuam. O cadastramento de casos na plataforma usa como referência o endereço informado pelo paciente ao profissional de saúde no momento do atendimento ou o endereço já cadastrado pelo usuário na clínica da família ou centro municipal de saúde em que é acompanhado.” Sobre o painel ‘Covid por CEP’ utilizar dados disponibilizados pela Prefeitura a mesma respondeu: “É importante deixar claro que o aplicativo ‘Covid por CEP’ não é da Prefeitura do Rio. Portanto, não se trata de fonte oficial para a divulgação de casos e óbitos confirmados. A Prefeitura do Rio divulga diariamente, após as 18h, atualizações da covid-19 na cidade por meio do Painel Rio Covid-19. Segue o link para acesso: https://experience.arcgis.com/experience/38efc69787a346959c931568bd9e2cc4”. Covid por CEP Thales Mensentier, criador do Covid por CEP, relevou para a Lume que cada código postal tem uma rua de referência e, por isso, o 22.753-050, identificado como Rua Amparo, também pode incluir outras áreas. “Existem desde CEPs que englobam cidades inteiras (no caso de cidades menores) até CEPs especiais destinados a um único edifício. Isso acontece em toda a cidade. Em geral cada CEP tem uma rua de referência (poderia se dizer a rua principal daquele CEP) e por isso o 22.753-050 acaba sendo identificado na Rua do Amparo.” E Thales complementou dizendo: “Mas essa situação acontece na cidade inteira. Existem CEPs que cobrem ruas inteiras ou grandes trechos de avenidas. Como não existe, no caso do Rio de Janeiro, um mapeamento detalhado da quantidade de domicílios atendidos por cada CEP fica difícil exibir o número de outras formas, como por incidência, quando calculamos a quantidade de casos dividida pela quantidade de habitantes.” Quando perguntado sobre explicações que poderiam ser dadas no painel, para que o público pudesse entender melhor a abrangência de cada CEP, o arquiteto respondeu: “Se houver o dado detalhando todas as ruas abrangidas por cada CEP disponível dá pra pensar em implementar essa funcionalidade (de listar as ruas atendidas por aquele CEP). Mas a situação desse CEP não é exclusiva. Outros CEPs em outras regiões da cidade (inclusive mais densas e verticalizadas) também abrangem áreas imensas e, eventualmente dezenas de ruas. Nenhum outro CEP sequer chega perto do número de 40 casos ativos.” Embora a ideia seja recente, Thales pretende fazer algumas atualizações no painel: “Uma das coisas na qual estou trabalhando é em uma página com respostas para as dúvidas mais frequentes para que as pessoas possam ter essa e outras explicações disponíveis no site. Mas o tempo é um recurso escasso, infelizmente.” O arquiteto também falou sobre a situação dos moradores da comunidade: “Eu compreendo. Acho muito ruim que isso esteja acontecendo. O número de casos ali é alto, mas é alto em outras regiões da cidade também, inclusive em regiões mais ricas.” Morador da comunidade de Rio das Pedras, Vinícius Martins, vive na rua Limões, na Areinha, mas possui o mesmo CEP da rua Amparo. O morador falou com a Lume e deu sua opinião sobre o problema da não explicação a população geral sobre essas informações: “Olha, poderíamos ser generosos com esses profissionais e concluir disso uma certa ingenuidade com relação à configuração urbana do local fruto do processo histórico de ocupações desordenadas. Essa talvez fosse a resposta mais fácil e mais bem aceita pela opinião pública. Por outro lado, se considerarmos não só a forma mas também o fundo dessas reportagens, isto é, aquilo que fica subentendido, assim como o histórico da cobertura que a mídia faz do Rio das Pedras, não acredito ser capaz de fazer tal leitura. Acredito sim ser efeito de um trabalho deliberadamente preguiçoso e irresponsável. Nós acompanhamos desde há muito tempo a cobertura sobre a favela de Rio das pedras, o RP (como as demais favelas da cidade) sempre aparece caracterizado pela negatividade, seja com imagem de enchentes, ou informações sobre milícias e violência, por isso dessa vez não acredito ser tão diferente, talvez uma diferença de grau mas não de natureza; é fácil demais pra eles pintarem as favelas cariocas como locais que não estão cumprindo os protocolos de segurança e em seguida fazer uma reportagem que confirmaria tal irresponsabilidade local, pintando os moradores como cidadãos ruins e mau caráter, como vemos os debates diários entre “especialista” na tv.” A Lume Rio das Pedras detalhou e mapeou, com a ajuda do Correio Comunitário e de moradores que participam do grupo da Lume no Facebook, todas as ruas atendidas pelo CEP 22753-050. Você pode ter acesso ao mapeamento fazendo download do documento abaixo.
- Violência doméstica em tempos de pandemia
Por: Yanka Martins. Em meio à pandemia mundial da COVID-19, o novo Corona vírus, estudos apontam o aumento do número de casos de violência doméstica. Segundo relatório da ONU mulheres, há indícios de aumento da violência contra mulheres no México, no Brasil e na Colômbia. No estado de São Paulo, por exemplo, houve um aumento de 45% nos casos de violência contra mulheres. Essa porcentagem apresenta apenas os casos em que a polícia foi acionada. São formas de violência doméstica e familiar, segundo a lei Maria da Penha, lei n° 11.340/2006: A violência física, sexual, psicológica, moral ou patrimonial. A violência física, é o uso da força com o objetivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes. Sendo comum murros, tapas, agressões, entre outras que atinjam a integridade física; A violência psicológica, se caracteriza por rejeição, humilhação, descriminação, desrespeito, manipulação, chantagem, entre outras que causem danos emocionais; A violência sexual, é quando se forçam relações sexuais, praticando atos sexuais, sem o consentimento da vítima, fazendo uso de ameaça ou violência; Violência patrimonial, é entendida quando há destruição ou dano aos pertences da mulher, controle de dinheiro, oculta bens e prioridades; Na Violência moral, são feitas ameaças, calúnias, injúria, difamações etc. A violência doméstica contra as mulheres se faz presente em nossa sociedade e se desenvolve de geração em geração. Podemos entender como fatores que contribuem para a propagação da violência por exemplo, o machismo, a falta de conhecimento sobre a rede de serviços e proteção (até mesmo sua eficácia), etc. Por conta da pandemia, da quarentena, determinação do isolamento social, orientações feitas pelos órgãos competentes, os serviços essenciais estão se reorganizando em busca de um atendimento adequando frente a essa forma de ser organizar socialmente. Em razão disso, listarei serviços de atendimento a mulheres vítimas de violência, em especial os que atendem o território de Jacarepaguá: Delegacia Especializada de Atendimento à mulher – DEAM LEGAL – JACAREPAGUÁ Rua Henriqueta, nº 197 – Tanque Tel (21) 2332-2574 / 2332-2578 / 2332-2574 Email:deam41atend@pcivil.rj.gov.br Referência: Rua do Posto de Saúde, do Corpo de Bombeiros e da CEDAE, ao lado da 41ª DP. Atendimento 24h. Núcleo de Defesa dos Direitos da Mulher Vítima de Violência de Gênero, da Defensoria Pública – NUDEM. A defensoria pública está prestando atendimento jurídico remoto via WhatsApp através do número (21) 97226-8267. Além das DEAMs (Delegacias Espacializadas de Atendimento a Mulher) e das instituições da justiça e da saúde, o Estado do Rio de Janeiro conta com Centros de Atendimento, Casas Abrigo e com um conjunto de instituições de defesa dos direitos das mulheres. É importante destacar que, as Casas Abrigo são locais temporários para mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos, em situação de risco de perder a vida. Seus endereços não são divulgados para a proteção das vítimas e os encaminhamentos são realizados pelos centros especializados. Os Centros especializados em atendimento a mulher, oferecem acompanhamento psicossocial e jurídico. Visando o fortalecimento da cidadania das mulheres em situação de violência doméstica. O seu atendimento está sendo disponibilizado por meios remotos, via WhatsApp: CEAM – CHIQUINHA GONZAGA – CENTRO ESPECIALIZADO DE ATENDIMENTO à MULHER. Rua Benedito Hipólito, nº 125 – Praça Onze – Centro. Tel (21) 2517-2726 / Whatsapp: (21) 98555-2151. Email: ceam.spmrio@gmail.com CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CREAS Daniela Perez Rua Nacional, 275, Taquara, Rio de Janeiro. Tel: (21) 2213- 2471 Atendimento: 10:00h as 14:00. Além destes, é importante destacar centrais telefônicas destinadas para atendimento à mulher: 180 – CENTRAL DE ATENDIMENTO à MULHER Linha telefônica nacional criada pela Secretaria Especial de política para as Mulheres – SpM, do Governo Federal. Recebe denúncias de mulheres de todos os estados brasileiros. 190 – Polícia Militar. 192 – SAMU. DISQUE MULHER – CIAM Márcia Lyra. Tel (21) 2332-8249. Disque 100 – Denuncia de abuso, exploração sexual praticados contra crianças e adolescente. É importante lembrar que a culpa NUNCA é da vítima e que em briga de marido e mulher se deve, sim, meter a colher! Yanka Martins, Assistente Social formada pela PUC-Rio, pós-graduanda em Social e Saúde pela UERJ. Atua como assistente social desde 2018, e é ex moradora de Rio das Pedras.










