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  • Foto do escritorFernanda Calé

Governo concede licença ambiental a obras de dragagem nas lagoas da Barra e Jacarepaguá


Na imagem podemos ver parte do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca
Foto: Fernanda Calé / Agência Lume.

Iniciativa tem investimento de R$ 250 milhões, e pretende remover 2,3 milhões de metros cúbicos de lodo e sedimentos nas lagoas.

 

Foi assinada nesta terça-feira (18/07), pelo governador Cláudio Castro e o vice-governador Thiago Pampolha, a licença ambiental para obras de dragagem no Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá.

 
 

Segundo o governo do Estado, as intervenções promovidas pela concessionária Iguá, beneficiarão as Lagoas da Tijuca, de Jacarepaguá, do Camorim e de Marapendi, e o Canal da Joatinga. O investimento é de R$ 250 milhões.


A expectativa é a de que 2,3 milhões de metros cúbicos de lodo e sedimentos sejam removidos do fundo das lagoas. Segundo o estado, com as intervenções será possível restabelecer o fluxo de água nas lagoas, possibilitando a oxigenação e as trocas com o mar.


Com a dragagem, o governo pretende melhorar a qualidade e renovação da água, além de equilibrar o ecossistema e aumento da biodiversidade, beneficiando cerca de um milhão de pessoas.


"O que muda o mundo é o que a gente está fazendo hoje. É diminuir o tempo de uma licença ambiental e começar uma obra dessa. É perceber que nós conseguimos tirar do papel uma ação dessas, que antes ficava no sonho e no imaginário das pessoas. A gente quer esse complexo lagunar 100% limpo. E o que o estado precisar, nós faremos" - afirmou o governador Cláudio Castro.


Segundo o governo do Estado, a obra deve ter início em novembro deste ano e deve durar 36 meses. A maior parte do material retirado pelas dragas será utilizada para preencher as cavas das lagoas, que hoje contribuem para a produção de gases tóxicos, prejudiciais ao meio ambiente.


Essa ação vai possibilitar a diminuição a quantidade de resíduos destinado ao aterro sanitário e evitar a circulação de milhares de caminhões pela cidade.

"A dragagem, juntamente com os demais projetos da Iguá, colabora diretamente para a revitalização do Complexo Lagunar de Jacarepaguá, que é nossa principal contrapartida ambiental. Fomos além das obrigações e também investimos na recuperação da vegetação nativa da região, com a criação de um viveiro com 40 mil mudas de mangue vermelho" - explicou o diretor de Operações da Iguá no Rio de Janeiro, Lucas Arrosti.


A Iguá também pretende promover a expansão da rede de esgotamento sanitário nas áreas irregulares e a implantação dos coletores de tempo seco nos corpos hídricos da região.


No início desse mês a concessionária recebeu da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e do Inea, a licença ambiental para dar início às obras de implementação do Sistema Coletor de Tempo Seco no Complexo Lagunar de Jacarepaguá.


Com investimento de R$ 126 milhões, a intervenção prevê, durante a primeira etapa, a instalação de 26 pontos de captação no Canal das Taxas e no Rio Arroio Fundo, ambos na Zona Oeste da capital fluminense.

O sistema foi projetado para retirar, em média, cerca de 170 litros por segundo de esgoto in natura dos rios e canais da região. A previsão é que a obra, com duração de 18 meses, seja iniciada em setembro.


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