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Rodoviários da Redentor divulgam carta aberta à empresa

Atualizado: 15 de abr. de 2021


Foto: Agência Lume

Rodoviários pedem aumento nos salários, que segundo eles não sofrem alteração há 2 anos.

 

Nesta semana uma carta aberta dos rodoviários do Grupo Redentor à empresa foi divulgada, na carta os funcionários relatam que há 2 anos não recebem um aumento. No texto eles ainda dizem que a empresa os trata como "escravos", e que caso a Redentor continue reduzindo salários, os rodoviários irão "repetir a dose amarga que os senhores provaram no dia da eleição".


Segundo informações apuradas pela Agência Lume, motoristas, funcionários da oficina e do departamento pessoal, estariam com salários reduzidos. Segundo informações os funcionários estariam recebendo o valor equivalente a apenas 22 dias de trabalho. Setores como o da oficina estariam com escala reduzida, mas com a carga de trabalho maior.


A Agência Lume entrou em contato com o Grupo Redentor e com a Rio Ônibus, mas até o momento da publicação desta reportagem, não tivemos resposta.



Veja o texto completo da carta:


"Carta aberta ao Grupo Redentor

Nós trabalhadores RODOVIÁRIOS já perdemos muito em nome do luxo da família Antunes. São dois anos sem aumento e o pior, vidas de companheiros foram perdidas nessa pandemia para garantir os lucros dos senhores de engenho.

Vamos resolver de forma fácil, e só a diretoria da empresa parar de corromper membros do judiciário, agentes públicos e políticos, que vai sobrar dinheiro para pagar os trabalhadores que garantem suas fazendas mansões e carros de luxo.

Os trabalhadores dizem não a redução de salário, caso contrário vamos repetir a dose amarga que os senhores provaram no dia da eleição.

O recado está dado.

Querem nos tratar como escravos, então vamos tacar fogo no engenho."


ATUALIZAÇÃO

Após a publicação da matéria a empresa e a Rio Ônibus responderam a Agência Lume informando que mesmo impactada pela crise que atinge o setor de transportes, se esforça para manter em dia os salários e demais benefícios dos colaboradores.


Veja a resposta completa: "Mesmo atingido pelos impactos da crise que atinge o setor de transportes, que se traduz na queda de 50% no número de passageiros pagantes desde o início da pandemia, o Grupo Redentor se esforça para manter em dia os salários e demais benefícios dos colaboradores. Sem auxilio por parte do Poder Público para a manutenção do serviço de transportes, que é essencial, como já acontece em diversas outras cidades brasileiras, a empresa, na intenção de manter ativos os postos de trabalho, está utilizando medidas previstas no 6º termo aditivo da Convenção Coletiva, que prevê redução na jornada de trabalho, com proporcional redução na remuneração. Fiel a sua trajetória de mais de 70 anos, o Grupo Redentor, que sempre primou pela qualidade na gestão de recursos humanos, reafirma aqui seu compromisso com clientes e colaboradores e segue aguardando soluções por parte do Poder Concedente para que a crise seja superada e tudo retorne ao normal."

 

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