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  • Ana Ludmila

Novembro Azul: mês de conscientização da saúde masculina


dois homens em uma sala de consultório médico

A iniciativa busca promover o debate público fazendo um alerta sobre o câncer de próstata.

 

Segundo informações do INCA (Instituto Nacional do Câncer) no Brasil, estimam-se que 71.730 novos casos de câncer de próstata por ano no triênio 2023-2025 acometam a população masculina.

 
 

O câncer de próstata é a segunda causa de morte por câncer em homens no Brasil, por isso, a importância de dedicar o mês de Novembro aos cuidados necessários para a prevenção e diagnóstico de doenças além da atenção para a saúde individual, sexual e reprodutiva.


Lembrando que o diagnóstico a partir da realização de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos ajudam na redução de mortalidade e avanço de qualquer doença.


Durante este mês, as unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) realizam uma programação voltada ao público masculino. O objetivo é incentivar o debate entre a população promovendo atividades, palestras, oficinas, exames, vacinação, rodas de conversas, aulas de educação física e planejamento reprodutivo.


Os sintomas variam conforme o estágio da doença. Inicialmente, muitos homens não apresentam sinais perceptíveis de mudança no corpo. Por outro lado, quando o câncer se expande e começa a comprometer as funções do trato urinário e o desempenho da vida sexual, os sintomas costumam ser mais evidentes.


Dor óssea, dores ao urinar e impotência sexual, são alguns dos sintomas mais frequentes no diagnostico da doença, é importante ficar atento ao sinais e manter sempre contar com o suporte médico e realizar periodicamente exames que auxiliem na prevenção e no diagnóstico do câncer de próstata.


Por conta do preconceito ao exame de toque retal que tem por finalidade de avaliar o tamanho, o volume, a textura e a forma da próstata, uma grande parte dos homens evitam a procura pelo atendimento médico em unidades de saúde que geram números baixíssimos se comparados com a procura de mulheres ao atendimento médico.


De acordo com o subsecretário de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde, Renato Cony, a porcentagem de homens atendidos nas clínicas da família é de cerca de 34% do total de pacientes. Atualmente existem diversas formas de tratamento, e o toque retal é apenas uma das várias etapas no processo de autocuidado masculino.


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