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Foto do escritorLucas Pereira

Governo do Estado e Prefeitura intensificam fiscalização em ferros-velhos


Foto: Governo do Estado do Rio de Janeiro

Na capital e Baixada Fluminense, a Polícia Civil atuou através da Operação Caminho do Cobre. No Rio, a Prefeitura fiscalizou ferros-velhos da região de Jacarepaguá.

 

A Prefeitura, por meio da Secretaria de Ordem Pública (SEOP), realizou na última quarta-feira (07/07) mais uma de suas operações para frear o roubo e furto de materiais metálicos na cidade. Na ação de ontem, a fiscalização foi até sete ferros-velhos nos bairros e localidades da Asa Branca, Colônia, Curicica e Taquara.

 

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Os fiscais aplicaram quatro multas pela falta de alvará de funcionamento como ferro-velho e também por ocupação irregular de área pública. O secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, afirmou que a Prefeitura seguirá firme nas operações contra ferros-velhos e que as fiscalizações serão semanais. Carnevale destacou ainda que é de conhecimento da pasta que, geralmente, esses locais comercializam materiais que são produto de roubo e furto.


A fiscalização desse tipo de atividade é muito importante para evitar a venda de produtos roubados e para manter a ordem urbana, já que muitos utilizam áreas públicas para armazenar o material – diz Talita Galhardo, subprefeita de Jacarepaguá.

A Guarda Municipal, a Light, Vigilância Sanitária, Subprefeitura de Jacarepaguá e Polícia Militar também estavam presentes na ação. A SEOP havia iniciado a operação na semana passada, visitando mais de 11 ferros-velhos na zona norte. Na ocasião, um homem foi preso, os chamados "gatos" foram encontrados na rede elétrica e de água, além da apreensão de materiais e um ferro-velho interditado.


Polícia Civil também fecha o cerco contra ferros-velhos


A Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) juntamente a outras delegacias do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) foram às ruas e também executaram nesta quarta-feira (07/07) a Operação Caminho do Cobre, com o objetivo de desmantelar a atuação ilegal de empresas de reciclagem na Baixada Fluminense e na capital.


Nos estabelecimentos, ficou constatado a receptação de materiais metálicos e peças e equipamentos de concessionárias de serviços públicos que foram furtados ou roubados. Objetos como cobre, baterias estacionárias, cabos de telefonia, de internet e fibra ótica, materiais de ferrovias, transformadores, placas metálicas eram transformados em matéria-prima e revendidos como produtos lícitos.

 

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Na operação, que cumpriu cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça, cinco empresas foram interditadas, oito pessoas foram presas em flagrante e outras 20 foram levadas à DRF para prestar esclarecimentos. Toneladas de cabos de telefonia e de internet, trilhos de trem e outros materiais da SuperVia, baterias estacionárias, placas e até R$ 200 mil em dinheiro foram encontrados pelos agentes.


Através das investigações, foi possível realizar a prisão de empresários e a interdição de diversos ferros-velhos. Os policiais concluíram que os materiais eram roubados por usuários de drogas, mas também por funcionários e ex-funcionários de concessionárias, que repassavam aos ferros-velhos. Tudo era separado e vendidos para grandes empresas de reciclagem que assim, com aparência de um negócio lícito, conseguiam transformar o produto em uma nova matéria-prima para ser vendido a grandes indústrias de metalurgia.


O furto e roubo de fios de cobre ou equipamentos de concessionárias causa o colapso na operação de serviços essenciais em todo o estado, tais como a circulação de trens, interrupção de energia e fornecimento de internet, semáforos, dentre outros.


 


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