Os serviços essenciais são mantidos e o sindicato da categoria aguarda até a próxima reunião de conciliação.
Sem fechar acordo com a prefeitura, o Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação do Município de Rio de Janeiro (Siemaco) decidiu continuar com a greve iniciada ontem (28). Durante a greve, os funcionários da companhia devem manter a limpeza de hospitais, escolas e feiras livres. Uma nova audiência de conciliação foi marcada para a próxima quinta-feira (31).
O sindicado publicou ontem em seu site uma nota que cita os motivos que levaram os trabalhadores a iniciarem a greve:
"A direção da Comlurb demonstrou total descaso com o sofrimento da nossa categoria, que está há 3 anos sem reajuste salarial. O único "avanço" que apresentou na Audiência de Conciliação realizada hoje na Justiça do Trabalho foi aumentar de 4% para 5% a proposta de reajuste. Mais nada."
Entramos em contato com a Comlurb para entender o posicionamento da companhia, a Comlurb respondeu por meio de nota:
"A Comlurb informa que, por conta da greve ilegal dos garis, está com um plano de contingência em andamento para evitar prejuízos à população do Rio de Janeiro. Os serviços essenciais da Companhia, portanto, devem ser mantidos em toda a cidade, conforme previsto na rotina. Atrasos pontuais inerentes à condição de greve estão sendo contornados pelas equipes operacionais. A Companhia, porém, pede a colaboração da população neste período para manter a cidade limpa, respeitando dia e horário da coleta e descartando corretamente o lixo. A Comlurb lembra que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) alertou para a necessidade de manter a rotina de trabalho, evitando qualquer ação que impeça os garis de trabalhar, com multa diária ao Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de R$ 200.000,00, além de configurar um crime contra a organização do trabalho."
A Agência Lume vai continuar acompanhando o caso.
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